No mundo dos negócios e no marketing, competir não é replicar!
Competir é estudar o mercado, identificar oportunidades e construir propostas de valor que vão de encontro a necessidades e desejos dos consumidores, que sejam naturalmente bem materializadas em marcas e portefólios de produtos e serviços.
Numa primeira fase, temos de ter a lucidez de perceber que a própria cultura e filosofia de gestão das empresas influenciam a política de inovação, que por sua vez está na origem na criação de marcas “únicas” ou “seguidoras”.
Devemos valorizar cada vez mais os líderes de negócios e gestores com pensamento próprio, suportado pelas vantagens competitivas que se pretendem únicas e naturalmente autênticas. Para que isso aconteça, temos de valorizar mais o que é nativo. Devemos encontrar a nossa posição natural no mundo, aquela que nos pertence e que mais ninguém pode explorar e reproduzir.
Principais práticas que garantem o sucesso de uma marca posicionada como “singular”:
Utilizar os “códigos” de comunicação certos; saber que tipo de associações é que os sinais visuais e verbais utilizados na marca, desencadeiam.
Conhecer a perceção dos consumidores ao conceito e ao produto, e “afinar” em conformidade.
Saber como comunicar um posicionamento de “autenticidade” de uma forma significativa e relevante.
Definir um plano promocional, suportado pela história “autêntica” da marca, para reforçar o seu posicionamento.
Exemplos? poderia referir muitos, desde marcas de vinho verde à cortiça, passando pela Cereja do Fundão, mas provavelmente o azeite “Gallo” é a materialização mais internacional, singular e autêntica de todas as marcas de grande consumo portuguesas.
Um artigo bastante interessante, mas que não aborda o ponto de partida, essencial para o começo e bom desenvolvimento da estratégia de marketing: a escolha e o registo da Marca.