A estratégia dos Green Project Awards 2012

13 de setembro de 2012

A estratégia dos Green Project Awards 2012

“Foi uma das edições mais participadas de sempre”, afirma José Manuel Costa, Presidente da GCI que, em conjunto com a Quercus e Agência Portuguesa do Ambiente, organiza os Green Project Awards (GPA).

A 5ª edição da iniciativa fica marcada também pelo aumento das categorias a concurso, de quatro para sete, assim como o reforço de parcerias e apoios institucionais, contando, pela primeira vez, com o Alto Patrocínio da Presidência da República.

O Imagens de Marca falou com José Manuel Costa sobre as particularidades desta edição e as estratégias futuras da iniciativa.

Imagens de Marca (IM): Aumentaram as categorias a concurso este ano. Porquê?

José Manuel Costa (JMC): O Green Project Awards tem como objetivo contribuir para o Desenvolvimento Sustentável de Portugal. Depois de cinco edições, e tendo em conta a atual realidade do país, consideramos ser estratégico promover o crescimento de outras áreas e sectores nacionais.

IM: De que forma as candidaturas refletem o atual momento vivido no mercado?

JMC: No momento atual as empresas têm que ser competitivas e isso implica uma eficiente gestão de recursos. O número e qualidade das candidaturas recebidas mostram que a Sustentabilidade já faz parte da estratégia de crescimento de qualquer empresa.

IM: Quais os requisitos que levaram o júri a escolher os vencedores em cada categoria?

JMC: Cada categoria possui critérios definidos por regulamento como: o impacto do projeto nas três componentes da Sustentabilidade (ambiental, económico e social); sua repercussão e reprodutibilidade ou a relação entre os benefícios gerados e os custos de implementação, entre outros. Fundamental no Green Project Awards é que premiamos atitudes, comportamentos e resultados e não apenas intenções.

IM: Há projetos de expansão desta iniciativa para outras categorias no futuro?

JMC: Na 6ª edição do Green Project Awards vai ser lançada uma nova categoria intitulada “Iniciativa Jovem”, que visa premiar a Associação de Estudantes com o melhor projeto de “Escola Sustentável. É uma parceria entre o Green Project Awards (Agência Portuguesa do Ambiente, GCI e Quercus), Secretaria de Estado do Desporto e Juventude, o Instituto Português do Desporto e Juventude e a Secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário. Este prémio será atribuído mediante um concurso entre Associações de Estudantes inter–escolas a lançar no decorrer do ano lectivo 2012-13. Outras categorias ou novidades na 6ª edição, ainda estão a ser analisadas.

IM: Afirmam que, este ano, os GPA tem novos destinatários. A quem se dirige e o que muda na génese dos Green Project Awards?

JMC: Inicialmente o GPA estava muito virado para o público empresarial. Com a introdução de novas categorias pretendemos alargar as áreas abrangidas, de forma a dar possibilidade de que mais empresas se revissem no projeto e apresentassem as suas candidaturas. Por outro lado, quisemos chegar também à sociedade civil, dando a possibilidade a qualquer cidadão de, através da sua criatividade, participar neste movimento pelo desenvolvimento sustentável.

IM: Este ano houve a primeira edição dos Green Project Awards no Brasil. Qual o balanço?

JMC: As nossas expetativas em relação àquele país foram superadas e consideramos os resultados surpreendentes. Nesta primeira edição, cujos vencedores foram revelados no passado dia 31 de agosto,  foram recebidas mais de 200 candidaturas, em quatro categorias: “Produto ou Serviço”, “Campanha de Mobilização”, “Pesquisa e Desenvolvimento” e “Iniciativa Jovem”. Estamos já a preparar a 2ª edição da iniciativa, que será lançada em Março de 2013, reforçando o papel do GPA na dinamização e implementação do desenvolvimento sustentável a nível nacional, estadual e empresarial, dando continuidade ao trabalho que tem vindo a ser feito.

IM: Vão levar os GPA também para Moçambique. Como está a correr a entrada naquele país? O que esperam em termos de projetos e números de candidaturas?

JMC: O objetivo do GPA Moçambique, à semelhança do que sucede com a edição portuguesa, é o de mobilizar a sociedade civil, empresas e as Organizações Não Governamentais em torno da agenda da sustentabilidade. O projeto surgiu naquele país com a parceria da Soico, um grupo empresarial moçambicano no sector da comunicação social. Vamos lançar o projeto no início de Novembro. Entre os objetivos mencionados, iremos desenvolver o projeto em linha com a presidência da CPLP.

IM: Há projetos de internacionalização desta iniciativa para outros países?

JMC: O GPA vai também chegar a Cabo Verde. Anunciámos ontem o lançamento de uma parceria entre a GCI e o Governo de Cabo Verde, através do Ministério do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território, com o objetivo de premiar as boas práticas sustentáveis naquele país, já em 2013. Acreditamos no valor de iniciativas como o Green Project Awards, cujo sucesso pode ultrapassar as barreiras geográficas de um país. Por isso, o GPA vai passar a premiar os projetos que se destinem a contribuir para o desenvolvimento sustentável em quatro países lusófonos: Portugal, Brasil, Moçambique e Cabo Verde. Outro dos nossos objetivos é estimular a cooperação entre todos os países da Comunidade Lusófono via partilha de conhecimento, cases e estimular a competitividade entres as diferentes organizações da CPLP.

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Sandra Barata

Comentários (1)

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