Um espaço publicitário de 30 segundos na grande final da Liga de Futebol Americano (NFL), o Super Bowl, custa 3,5 milhões de dólares (mais de 2,6 milhões de euros). Mas compensa. Segundo as contas são mais de 100 milhões de pessoas atentas ao jogo e quatro horas de televisão com constantes interrupções para publicidade.

“É uma grande aposta com um grande risco, embora sempre dependa do orçamento a ser tratado”, disse em declarações à Agência Efe Ana Matonte, diretora de publicidade da agência Arenas. “Investe-se uma quantia muito grande e nem sempre se recupera esse dinheiro. Mas é uma oportunidade única para expor o produto e colocá-lo na boca de todo o mundo”, acrescentou.

A Arenas geriu em 2010 a publicidade nos Estados Unidos da quarta edição série “Piratas das Caraíbas”, que incluiu um anúncio no Super Bowl.

“Em geral são estreias exclusivas e todos falam delas. Em muitos casos são o ponto de partida para muitas campanhas, e a resposta é significativa para o êxito final do produto”, disse Ana Matonte.

A edição de 2011, o 46ª Super Bowl, foi o programa mais visto da história nos Estados Unidos, com uma audiência superior a 111 milhões de espetadores.

Ao longo do confronto deste domingo em Indianápolis, entre o New York Giants e o New England Patriots, foram vistos dezenas de anúncios de marcas de carros, bebidas e portais de internet, além das próximas estreias cinematográficas. Audi, Pepsi, Coca-Cola, Volkswagen, Honda, H&M, Chevrolet e Toyota foram algumas das marcas que estiveram presentes. No nosso site pode ver algumas destas campanhas ao longo da semana.

Os intervalos do Super Bowl são também marcados por performances históricas. Este ano foi Madonna a ocupar o lugar de destaque. Para a história ficou a atuação do Michael Jackson, em 1993, e a da sua irmã Janet Jackson, que em 2004 lançou a polémica no estádio, e fora dele, ao mostrar um seio durante sua apresentação com Justin Timberlake.

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