Nenhum mês representa tanto para a renovação como Setembro. Pessoal e profissional. Ao contrário do que muitos acham, eu não acredito que a renovação seja um corte com o passado. É uma evolução e uma reorientação no foco.
O regresso das férias é a altura chave do ano para arriscar. Nas ideias, nas propostas para os clientes e parceiros, nas rotinas. Se há algo que há muitos anos procuro transmitir às minhas equipas é esta necessidade permanente de sair da nossa zona de conforto.
Mas arriscar, atenção, não é inventar. É ser mais focado, ainda que criativo, é conhecer a realidade do tema com que lidamos a níveis obsessivos, é voltar atrás quando nos dizem que não estamos no caminho certo, é confiar nos mais jovens e não ignorar os mais experientes.
É esta renovação objectiva que tento passar às minhas equipas todos os Setembros – e já são 20. Não há altura mais criativa, para mim, que as férias. O lazer é o mais poderoso rastilho da criatividade, e às vezes as soluções para os nossos problemas, aqueles que herdamos dos nossos clientes e parceiros, estão perto – tão perto que apenas a alienação daquilo que é o nosso dia-a-dia no escritório nos permite olhar.
O verdadeiro ano começa agora – e não em Janeiro. Para mim, será um ano com acrescidas responsabilidades. Agora, mais perto do Tejo – em Alcântara -, tentarei agitar as águas da criatividade e novas ideias da GCI. Como fã do mutatis mutandis, não poderia estar mais entusiasmado para este novo ano.
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