Escrevo este texto no Dia Mundial da Alimentação e o tema leva-me imediatamente para a Expo de Milão – onde Portugal não está representado –, que tem como slogan Alimentar o Planeta, Energia para a Vida.
Há muito que o tema da alimentação sustentável para todos pode ser encontrado em várias conferências globais, cimeiras de topo e acções específicas das Nações Unidas – que tem na FAO a agência especializada na área –, mas sempre incluído como subpreocupação de outras preocupações globais e planetárias.
É na Expo 2015, porém, que o tema ganha independência, o que não deixa de ser uma ruptura na forma como ele é tratado, hoje em dia, por governantes e decisores.
Hoje, as Nações Unidas levaram 100 cidades a assinar um pacto onde prometem lutar por quatro princípios básicos da vida saudável: garantir comida saudável para todos; promover a sustentabilidade do sistema alimentar; educar o público para a alimentação saudável e reduzir o desperdício alimentar.
Todos estes temas são recorrentes em Portugal e, ainda que não estejamos representados em Milão – um erro, na minha opinião –, já estamos familiarizados para estes assuntos através do trabalho de comunicação e responsabilidade social e corporativa de várias empresas e marcas que ocupam este território.
Atrevo-me a dizer que, através do excelente trabalho de profissionais de comunicação e consultores de Public Relations, nas empresas e agências, os portugueses compreendem e estão cientes da importância destes quatro temas identificados pelas Nações Unidas e sabem o que fazer para responder às necessidades de cada um.
Ser profissional da comunicação também é isto: ajudar a mudar mentalidades e desenvolver campanhas abrangentes com vista a resolver problemas óbvios e muitas vezes básicos. De clientes mas também de áreas em que esses clientes operem. E isto é quase sempre invisível para consumidores e, inclusive, players do mercado.
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