Procurando antecipar algumas mudanças no marketing para os próximos 5 / 6 anos anos, destaco o facto da alteração do tipo de investimento publicitário que as marcas vão fazer – 50% para o digital e 50% para o analógico. Esta nova realidade, vai ter vários tipos de impacto na forma como hoje fazemos a gestão das marcas.
Com a proliferação das redes sociais, vai ser necessário começar a fazer um mapeamento bem organizado de informações digitais. Principalmente, os não estruturados, como tweets, posts no Facebook, vídeos, entre outros. Nesse sentido, vai surgir uma nova responsabilidade no marketing, muito focada em estudar os comportamentos dos clientes no mundo virtual, os seus hábitos, nos seus diferentes contextos, para daí conseguirem identificar novas oportunidades de negócio ou de comunicação.
Ações de Crowdsourcing também precisam ganhar mais espaço. Como os consumidores sabem tudo sobre as suas marcas preferidas, ouvi-los é uma necessidade. O caso dos “Doritos”, que há anos investe no intervalo do Super Bowl com anúncios feitos pelos próprios fans da marca, é considerado um grande caso de sucesso. Estratégias assim contribuem para que a sua marca seja amada e defendida pelos seus fãs de maneira orgânica e espontânea. Porém, para que isso aconteça é preciso primeiro redefinir a sua arena, olhar para fora dos limites da sua empresa. Uma empresa não serve somente os seus donos, mas também os consumidores, colaboradores, fornecedores e distribuidores.
Pensar Global – Portugal precisa de começar a pensar global. Apesar do protecionismo que pode surgir em alguns países, é preciso pensar grande e Portugal tem de dar esse passo. A Suíça, por exemplo, possui um pequeno território de, aproximadamente, sete milhões de habitantes. Quantas marcas Suíças é que conhece? Este é apenas um exemplo da importância do branding na economia e competitividades dos países.
Portugal precisa que as novas gerações de empreendedores e gestores sejam os nossos “novos navegadores”.
Comentários (0)