Se as profissões, os comportamentos e o marketing mudam, as redes sociais que fazem sucesso também vão mudar.
Quais os motivos? Estudos recentes indicam que muitos Millenials afirmaram que se sentem felizes ao ficarem livres do Facebook, porque não precisam mais sustentar aparências. Eles acreditam que diante de tanto conteúdo e anúncios, existe pouco espaço para uma real socialização entre amigos. Disseram ainda que às vezes mantêm a conta, mas não a usam e que não falam com muitas das pessoas com as quais estão conectados.
O Facebook tornou-se um palco onde as pessoas promovem suas opiniões e frustrações, em vez de realmente comunicarem. Além disso, o Facebook expõe informações sobre a vida da pessoa e pode prejudicar inclusive contratações de trabalho. Numa pesquisa recentemente efetuada, eles também citaram que não se querem sentir obrigados a compartilhar situações que ocorrem no dia-a-dia, como a perda de um emprego ou qualquer outro problema pessoal.
Um estudo do Departamento de Ciências Comportamentais da Universidade de Utah questionou mais de 400 estudantes sobre seus modos de utilizar o Facebook e suas perceções sobre os outros. As respostas envolveram comentários como “eu era mais feliz antes de usar, porque agora estou a gastar tempo para ver a vida dos outros melhor que a minha”.
Além da saída dos adolescentes, é natural que ocorra o envelhecimento dos utilizadores e existem pesquisas que afirmam que a popularidade da rede vai cair. Um estudo de dois pesquisadores da Universidade Princeton, mostrou que os posts caíram, assim como as buscas pela empresa e apontou a perda de utilizadores.
Por outro lado, o vídeo ganhou enorme destaque. O próprio Facebook investiu em permitir e incentivar que os utilizadores publicassem vídeos na própria plataforma, sem compartilhar links de Youtube, por exemplo. E ainda falando sobre o sucesso dos vídeos e o engagment, recentemente o Snapchat passou o Facebook em visualização de vídeos.
Gostava de dizer uma coisa relacionada com o Snapchat. O Snapchat não é assim algo tão bom quanto isso porém há pessoas que vêm vantagem na destruição dos conteúdos por elas geradas.
Eu, por exemplo, não vejo. Apenas vejo vantagens de haver um maior controle dos conteúdos e da sua privacidade que o Facebook, infelizmente, não permite.
Adoro o Facebook. Ele é o melhor site social de sempre pois tem uma panóplia de funções porém precisava melhorar um pouco. Por exemplo, os grupos do Facebook são deprimentes. Nunca achei grande vantagem do Facebook conceber o grupos com uma estrutura com muito menos qualidade que as páginas pois só têm três diferenciais que tornam a experiência dos grupos necessária (privacidade que vai até permitir a existência de grupos ocultos só acessíveis por convite, visibilidade dos membros em que os membros podem ver quem faz parte do grupo e, finalmente, a possibilidade de adicionar os grupos aos favoritos, mesmo que não da sua autoria, o que nas páginas só é permitido a páginas de sua autoria.
Fora isto, não vejo qualquer vantagem dos grupos, muito pelo contrário.
Porém, para além dos grupos, o Facebook está a um nível muito bom no que à plataforma web diz respeito.
Espero que o Facebook nunca acabe ou que hajam sempre sites que fazem isso como faz o Facebook.
Ah! E eu posso bem com a publicidade que tem o Facebook.
Um feliz 2016 a todas(os)!