Este sábado, Alberto Rui Pereira explicou ao Dinheiro Vivo que as empresas que não se reajustarem não chegarão ao fim deste ciclo. Falava das empresas de publicidade, mas poderia estar a falar de um outro qualquer sector de actividade.
Concordo com essa ideia e já o disse várias vezes: não voltaremos a 1994, ano de fundação da GCI, nem a 1998 ou 2004. Esses anos já lá vão. Agora, as empresas terão de começar a repensar as suas estruturas, e se não mudarem proactivamente a isso serão obrigadas.
Alberto Rui diz que as empresas precisam de adaptar as suas estruturas às necessidades actuais do mercado, um ajuste que terá de ser feito num período de revolução tecnológica, não só nas plataformas como na forma como os consumidores consomem os meios.
Por outras palavras: todos teremos de investir. As marcas, os operadores, as agências.
Para estarem de forma activa nas redes sociais e plataformas digitais, as empresas têm de fazer um investimento significativo. Os operadores, apesar da crise, também terão de investir, assim como as agências e outras consultoras.
Para além da inovação tecnológica, terá de existir uma inovação nas propostas, nos serviços disponibilizados, nas metodologias de trabalho. Sempre foi importante inovar e encontrar um novo relacionamento entre as Public Relations e as outras disciplinas do marketing, mas essa característica irá agora determinar a sobrevivência das empresas no mercado. Afinal, estamos todos no mesmo barco.
PS: A 1 de Outubro, a Edelman, consultora global de PR na qual a GCI é afiliada, completou 60 anos. Sessenta anos de independência! A Edelman partilhou algumas das regras de Dan Edelman, o histórico fundador, para os consultores de PR. Se é esse o caso, fique com elas:
- Sejam flexíveis.
- Contem “a” grande história.
- Sejam rentáveis.
- Tirem notas
- Não discutam.
- Preocupem-se.
- Pesquisem.
- Sejam pró-activos.
- Negoceiem os clippings.
- Lembrem-se, esta é uma empresa de serviços.
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