“Business is Business” é uma expressão de origem anglo-saxónica, que pretende ilustrar que os negócios são todos iguais.
Hoje, em pleno Séc: XXI, assistimos a um crescimento acelerado dos grandes grupos económicos e fundos de investimento, através de fusões, aquisições e privatizações de empresas de elevado prestígio e dimensão.
O historial de Marcas bem construídas ao longo de décadas, muitas vezes fica em segundo lugar, logo atrás de interesses económico-financeiros, focados em lucros rápidos e por vezes menos sensíveis ao seu significado para o país, para as gerações futuras e para as preferências dos consumidores. Quando os critérios para a unificação e gestão de portfólios são deveras financeiros, muitas vezes assiste-se à “morte” de Marcas icónicas de forma inesperada.
Esta perda, muitas vezes representa o fim de uma biodiversidade de marcas, de tradições, de história, de culturas, de mestres e até de conhecimento.
Quando hoje analisamos este tema à luz das “privatizações”, julgo que é justo alertar os nossos governantes para acautelar a riqueza das nossas marcas; quem esquece a história e o significado destas marcas para Portugal e para os portugueses, produz danos civis e económicos no longo prazo, provavelmente irreversíveis.
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