O ano que agora termina ficará marcado pela resistência às adversidades. Aquele que se antevia como, provavelmente, o mais complicado ano da recessão, está prestes a terminar – esta é uma das melhores notícias dos últimos 12 meses.
Mais há mais motivos de alegria: o novo Papa e a mudança que ele quer incutir na sua Igreja e em toda a sociedade; as novas fronteiras descobertas por cientistas, voluntários, inovadores, empreendedores homens e mulheres de todas as idades e países que, à sua maneira, ajudarão a dar forma aos próximos anos e décadas; todos aqueles que conseguiram ficar em Portugal, que abriram novos negócios, que enfrentaram dificuldades e souberam ter força para as vencer.
Dois mil e treze ficará na História como o ano dos anónimos. Os que ajudaram nas missões humanitárias das Filipinas, na recuperação de vidas na derrocada do Bangladesh ou cheias da Índia, os que lutaram, muitas vezes com a própria vida, para levar melhores condições de vida a países em desenvolvimento, na África, Ásia ou América do Sul.
Este é o ano de todos os que seguiram alguns dos ideais de Nelson Mandela ou dos que romperam barreiras preconceituosas com a música de Lou Reed ou Ray Manzarek, dos que passaram tardes e noites a ler Urbano Tavares Rodrigues, António Ramos Rosa, a admirar Nadir Afonso.
No marketing, 2013 foi o ano do início de uma pequena recuperação, que se espera que se efective dentro de alguns meses. Foi o ano da união entre Zon e Optimus, do fortalecimento de várias outras marcas – que tive e tenho o prazer de trabalhar directamente.
Dois mil e catorze será “um daqueles” anos: com o Mundial brasileiro à porta, a língua portuguesa estará no dicionário de milhões de pessoas em todo o mundo. Espero que este seja o pontapé de saída dos anos de ouro da lusofonia.
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