Alterações climáticas: uma grande campanha de comunicação

6 de julho de 2012

Alterações climáticas: uma grande campanha de comunicação

José Manuel Costa, presidente da GCI

Alguns norte-americanos acordaram para as alterações climáticas. Alguns, infelizmente ainda uma minoria. O tema voltou esta semana às conversas dos cidadãos daquele céptico País, depois da onda de calor – a segunda em anos consecutivos – percorrer dezenas de Estados, os incêndios devorarem milhares de casas e, paradoxalmente, tudo acontecer numa altura em que a outra metade do País está com temperaturas 12º mais baixas que habitualmente, chuvas fortes, vaga de frio e inundações.

Segundo alguns jornais, há entre 600 mil e um milhão de pessoas sem electricidade há seis dias, e o pior ainda poderá estar para vir, com as temperaturas a continuarem a subir e a onda de calor a chegar a mais Estados.

Com tudo isto, os activistas ambientais multiplicam-se nas várias plataformas, fazendo ver que estes fenómenos são resultado das alterações climáticas. E até a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), uma agência governamental, veio dizer que há cada vez mais norte-americanos a acreditar nas alterações climáticas.

Jane Lubchenco, que lidera a NOAA, explicou que esta agência tem recebido uma enorme quantidade de pedidos de dados relativos às alterações climáticas. Cidadãos, negócios, empresas, comunidades e planeadores urbanos querem saber porque razão o clima do País está de pernas para o ar há dois anos.

Ver as alterações climáticas ocorrerem no seu tempo de vida pode ser a maior campanha de sustentabilidade alguma vez feita nos Estados Unidos. Ou noutro lugar qualquer. Que melhor ideia pode existir, para explicar um problema, do que presenciar esse mesmo problema, sentir na pele as suas consequências?

Não sei se o Planeta ainda vai a tempo de evitar parte deste cenário catastrófico, nem se ele chegará no nosso tempo de vida, mas não temos outra solução que não mudar os nossos comportamentos, cada um com aquilo que sabe: gestão, comunicação, inovação, educação. E tal como os norte-americanos e o recente Rio+20 nos confirmaram, infelizmente ainda não chegámos a essa etapa da evolução.

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Comentários (1)

  1. A abordagem este1 claredssima. Essas cotastnae7f5es se3o muitedssimo promissoras. Sere1 que restam alternativas para reverse3o de processo? Essa deve ser a pergunta formulada pelos menos interessados no declednio do enrolation. Acho que as tentativas tedmidas seriam no sentido de abrir me3o da internet como loja virtual e apostar no mito de que a internet ne3o e9 lugar para comprar , para isso concorreriam os hackers, spywares, trojans e por aed vai. Outra caracteredstica da resisteancia pode ser a tendeancia por lojas mais Submarino e menos Mercado Livre, ou seja, que ne3o permitam comente1rios negativos e0 imagem da empresa.De maneira otimista, acho que seriam sf3 pedras nos sapatos. Porque deslocariam a reputae7e3o de dentro da loja, para as imediae7f5es virtuais.Abstraed alguma possibilidade de resisteancia a esse processo de declednio do enrolation? Ou ele e9, felizmente, inevite1vel e progressivo?Forte abrae7o!

    por: Akshay,

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