O Parque Nacional da Gorongosa reabriu as portas graças ao esforço conjunto do Governo de Moçambique e da Carr Foundation. Hoje é um cartão-de-visita que o Turismo daquele país quer reforçar e os números tem uma elevada margem de crescimento. Se em 2011 o número de visitantes do parque alcançou o milhar, este ano a fasquia dos sete mil turistas já foi ultrapassada mas as ambições são bem maiores.
A Guerra Civil que assolou Moçambique levou ao encerramento do parque em 1983, mas 11 anos mais tarde começaram os esforços para voltar a transformá-lo numa referência para o país e num polo de atração turística.
Em 2004, o Governo de Moçambique e a Carr Foundation acordaram reconstruir as infraestruturas bem como restaurar a fauna e a flora. Um projeto onde a fundação norte-americana investiu já mais de dez milhões de dólares, cerca de sete milhões de euros para estimular o desenvolvimento económico. Hoje, o projeto intitula-se Gorongosa Restoration Project e pretende assumir-se como uma alternativa aos outros parques naturais existentes nos países vizinhos.
A assinatura de um acordo em 2008 para a co-gestão do parque até 2028 tem levado as entidades a procurar novos parceiros como o Grupo Visabeira, presente em Moçambique há mais de 20 anos e que reforça a sua aposta no setor do Turismo com a abertura do Girassol Gorongosa Lodge & Safari. Um espaço que se assume como o principal complexo turístico do parque, composto por “bungalows” que, no total, oferece cerca de 100 camas, e que aposta na sustentabilidade e na preservação da integridade ecológica.
O investimento está inserido nos mais de 50 milhões de dólares, cerca de 38 milhões de euros, que o Grupo Visabeira já investiu no setor do turismo em Moçambique. Uma área que vai continuar a captar investimento do grupo português. Tem mais um hotel em construção no país e mais três projetados a médio prazo e prevê-se que o investimento ronde mais 38 milhões de euros.
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