Por “geração Millennial” compreende-se todos o indivíduos nascidos após 1982. A quarta edição do estudo Millennial Survey publicado anualmente pela Deloitte, concluiu que esta geração acredita que as empresas de hoje devem focar-se nas pessoas e no propósito do negócio e não apenas nos produtos e no lucro.
Estas e outras conclusões sugerem que as empresas, especialmente em mercados desenvolvidos, comecem a realizar profundas mudanças para atrair e reter os talentos do futuro.
A Deloitte Global questionou futuros líderes de 29 países sobre liderança e a forma como as empresas operam e influenciam a sociedade. 75% da geração Millennials acredita que as empresas estão mais concentradas na própria agenda do que em ajudar a melhorar a sociedade.
De acordo com Barry Salzberg, Presidente Executivo da Deloitte Global, “Quando pensam nos seus objetivos de carreira, os Millennials mostram-se hoje tão interessados em saber como as empresas desenvolvem as suas pessoas e contribuem para a sociedade, como nos seus produtos e lucros. Estes resultados devem ser vistos como um sinal para a comunidade empresarial, particularmente dos mercados desenvolvidos, de que é necessário alterar a forma como se relaciona com os talentos da geração Millennial ou corre o risco de ficar para trás.”
Apenas 28% dos Millennials sentem que a sua empresa está a tirar todo o partido das suas capacidades. Mais de metade, cerca de 53%, aspira tornar-se líder ou executivo sénior, no entanto existe uma diferença acentuada na ambição entre os Millennials dos mercados emergentes e dos mercados desenvolvidos.
65% dos Millennials situados nos mercados emergentes afirmam que gostariam de alcançar este objetivo, comparando com os apenas 38% dos mercados desenvolvidos, este resultado foi também mais expressivo entre indivíduos do sexo masculino.
O estudo também permitiu concluir que grandes multinacionais são menos atrativas para 35% dos Millennials dos mercados desenvolvidos do que para os dos mercados emergentes. No entanto, as empresas de tecnologia, media e telecomunicações são os empregadores mais atrativos para esta geração. 11% dos inquiridos, quando questionados sobre empresas que identificavam como líderes responderam: Google e a Apple.
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