Já terminou a 4.ª Edição do Marcas+Consumidores, da Centromarca, um evento que tem, periodicamente, analisado o mercado do Grande Consumo, com o objetivo de conferir uma perspetiva económica do setor.
Na edição deste ano foram apresentados dados relativos aos primeiros cinco meses de 2017. O mercado Fast Moving Consuming Goods registou um início de ano menos positivo, com um decréscimo de cerca de 4,5% em volume e de 0.5% em valor no primeiro trimestre de 2017, números que demonstram que os portugueses estão a comprar menos quantidade e a gastar menos a cada ida ao hipermercado. Contudo, essa tendência é de alguma forma compensada com incremento do consumo fora de casa.
Também o ‘Fat Tax’ está a gerar resultados pouco animadores no geral, e ainda com pouco impacto no setor das bebidas. Estas são algumas das principais conclusões da quarta edição do ‘Marcas+Consumidores’ da Centromarca, hoje apresentado na L’Oreal, em Miraflores.
Dentro da Alimentação, os frescos mantêm-se como o maior investimento dos lares dos portugueses, seguidos pelos produtos lácteos, mercearia doce e mercearia salgada. Só o setor das refeições prontas registou um crescimento (+3,4%) em 2017 face ao ano anterior. “Num contexto de um país com sinais crescentes de envelhecimento, com menos pessoas por lar e mais lares sem crianças, o número de ocasiões de compra por lar e de ocasiões por dia de compra diminuiu ligeiramente face a 2016. Que, por sua vez, já vinha de um decréscimoface a 2015”, acrescenta Pedro Pimentel.
Os dados agora divulgados revelam ainda que as marcas de distribuidor voltam a recuperar terreno face às marcas de fabricante, embora ambas tenham perdido face a 2016.
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