A crise teve consequências ao nível das mudanças nos perfis de consumo. De acordo com os resultados do estudo, o perfil dominante dos portugueses, neste momento, é o “consumidor livre-escolha”, isto é, aquele que valoriza ter à sua disposição um vasto leque de bens e serviços. Os hipermercados continuam a ser o formato de loja preferido dos portugueses (68%), seguido dos supermercados próximos da residência (62%), lojas especializadas (53%) e grandes áreas comerciais (48%).
Este é um dos resultados do Primeiro Grande Inquérito Sobre Sustentabilidade em Portugal promovido pela Missão Continente com a coordenação científica do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Um inquérito que pretende perceber quais os impactos da crise económica que se abateram sobre os portugueses e os consequentes constrangimentos nas práticas de lazer e consumo, incluindo os alimentares.
Das principais conclusões, destaque para a importância que os consumidores portugueses dão ao turismo e à educação como setores prioritários de investimento no país, a relevância dada à poupança, e a preocupação com a sustentabilidade e desperdício alimentar.
Resultados que ajudam a orientar também a Missão Continente já que o objetivo é “ir cada vez mais ao encontro das expetativas e necessidades dos portugueses” e “contribuir para um futuro mais sustentável”.
O Imagens de Marca esteve à conversa com Nádia Reis, diretora de ativação e relações públicas do Continente, e Luísa Schmidt, investigadora do ICS-ULisboa, para perceber qual a importância e o contributo da parceria entre as marcas e as instituições nacionais.
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