Um estudo levado a cabo pela Google e o IPG Media Lab procurou destacar a eficácia do branded content e de que forma como as marcas podem ser bem-sucedidas através da qualidade e fiabilidade dos conteúdos assim como comparar a eficácia do branded content com o vídeo online publicitário standard.
Foram analisadas 50 marcas de 19 categorias, em 10 países, analisando como é que o branded content é percecionado nas diferentes regiões globais e como é que isso se traduz em eficácia para as marcas.
Uma das conclusões do estudo foi que os consumidores conseguem distinguir que o branded content faz parte da estratégia de marketing das marcas, no entanto esta perceção varia de país para país.
Os consumidores do Médio Oriente foram os que percecionaram menor a diferença no conteúdo publicitário do branded content vs. os vídeos online publicitários standard, enquanto que os consumidores de países como Portugal, Tailândia, Chile e Polónia percecionaram uma maior diferença entre os dois formatos.
De forma transversal as diferenças foram percecionadas nas várias categorias analisadas: bens de grande consumo, automóvel, telecomunicações e banca – mostrando que em todas estas categorias, as marcas têm oportunidade de explorar este tipo de estratégia.
Já a análise diferencial entre os 2 tipos de vídeos, mostra que apesar de ambos merecerem o mesmo nível de confiança, o branded content revela uma maior profundidade de conteúdo ao nível do entretenimento, componente educacional, novidades e entusiamo.
As conclusões do estudo apontam para que o branded content mereça também uma maior preferência em termos de avaliação de marca. Uma realidade que também é portuguesa, onde a favorabilidade geral da marca registou mais de 18% na avaliação das campanhas de branded content vs. as de vídeo online publicitário standard.
Segundo Alberto Rui, presidente do IPG Mediabrands Portugal, “o branded content tem vindo a ser utilizado cada vez mais pelos marketeers e é importante perceber até que ponto é que este tipo de conteúdo é realmente diferenciador e como é que as marcas podem otimizar a sua utilização”.
Mas apesar de ser uma ferramenta cada vez mais frequente na publicidade, o estudo defende que o entretenimento por si não é um fator de diferenciação. Fornecer conteúdos credíveis e informativos que estejam alinhados com os valores de uma marca será muito mais determinante na construção das métricas da marca.
Comentários (0)