Foi de amor que se falou no Congresso Anual da Associação Portuguesa de Anunciantes. Durante dois dias foram abordados os desafios das empresas para conseguirem estabelecer uma ligação emocional com as marcas. Mas será que o Amor está no ar? Esta foi uma das perguntas chave do congresso, que, pela primeira vez, foi organizado pela APAN em parceria com a APODEMO, a Associação Portuguesa de Empresas de Estudos Mercado e Opinião. Manuela Botelho, presidente da APAN, comenta que esta união entre as associações reflete um espírito de colaboração e que “fazia sentido desafiar uma outra associação que também tivesse uma abordagem desta natureza para nos juntarmos e fazermos algo em benefício dos nossos associados”.
O tema «How Deep is Your Love?» tinha como objetivo abordar os desafios que as empresas, e em especial as marcas, enfrentam para se aproximarem e fidelizarem consumidores. Uma tarefa difícil até porque, segundo António Salvador, presidente da APODEMO, os tempos que se vivem são “tempos de volatilidade, em que a fidelidade e lealdade não é tão grande assim. A paixão, o amor, o compromisso é algo importante que pode unir marcas e consumidores”. Importa por isso, segundo Manuela Botelho “que as marcas discutam esse tema, como elas chegam aos consumidores, como os consumidores fazem chegar as suas preocupações e encontrar plataformas para acompanhar esta tendência e até como os anunciantes podem melhorar a forma como monitorizam as conversas que se fazem sobre eles no digital”.
Durante a conferência foram apresentadas as conclusões do estudo Meaningful Brands, onde, Rui Almeida, Data Insights Diretor da Havas Media Group da Havas reforçou que segundo o mesmo estudo, a maioria das marcas podia desaparecer sem que os consumidores se importassem.
Já o autor Thomas Kolster, na sua apresentação, referiu aspetos que as marcas podem cumprir para que se tornem mais relevantes aos olhos dos consumidores.
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