A propósito do Dia do Consumidor, que se assinala no dia 15 de março, o Observador Cetelem mede o pulso à literacia financeira dos portugueses.
Entre os resultados do estudo, destacam-se ideias como o aumento significativo do número de pessoas que não tem capacidade nenhuma para fazer frente despesas inesperadas. Se em 2013 esse número era de apenas 10% dos inquiridos, agora situa-se nos 24%.
Perante a situação económica vivida no país, registaram-se cortes avultados no que respeita a alimentação (33,8%), saúde (30%) e edução (25,4%).
No geral os hábitos de poupança dos portugueses estão em declínio e o acesso ao crédito, tomando como exemplo o crédito automóvel, caiu dos 17,2% em 2013 para os 0,9% este ano.
A atenção à gestão financeira é cada vez maior. No entanto, se mais de metade dos portugueses sabe com exatidão o valor total das despesas fixas mensais, onde se inclui gastos com o automóvel, a casa, etc, cerca de 10% dos portugueses afirma não saber quanto ganha e quanto gasta por mês.
O estudo do Observador Cetelem quis perceber Como os portugueses fazem a gestão do seu orçamento geral/familiar: como controlam os rendimentos e as despesas; como reagem face a despesas inesperadas; a quem ou onde recorrem em caso de necessidade financeira; de que forma a crise financeira alterou os hábitos; quantos têm créditos e como fazem a gestão dos mesmos; quem tem hábitos de poupança e como o fazem e que importância os portugueses atribuem à formação financeira.
O estudo Cetelem sobre a Literacia Financeira foi desenvolvido com a Multidados entre 17 e 25 de fevereiro através de 500 entrevistas telefónicas a portugueses e portuguesas com idades entre os 18 e 65 anos de idade.
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