Quase metade dos pais portugueses, 47%, afirma não ter qualquer poupança para a educação futura dos filhos, nem tem intenção de a vir a criar. Verifica-se, no entanto, um aumento daqueles que, embora não tendo atualmente qualquer poupança, tencionam vir a economizar para essa finalidade (14%). Estas são conclusões do Observador Cetelem, que analisou o comportamento das famílias portuguesas na preparação do Regresso às Aulas.
O estudo revela ainda que, enquanto no ano passado apenas 8% das famílias portuguesas revelavam a intenção de reunir economias para a educação, este valor aumenta agora para os 14%, mais 6% do que em 2015. Quanto aos pais que afirmam já ter uma poupança unicamente destinada aos gastos escolares dos seus descendentes são atualmente 30%, um valor ligeiramente superior a 2015 (29%).
Este estudo tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, aos quais foi aplicado um questionário estruturado de perguntas fechadas. O inquérito foi aplicado em colaboração com a empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 13 e 18 de maio, apresentando um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%.
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