O dia 25 de abril foi determinante para todos os quadrantes da sociedade portuguesa, e para os criativos também não foi exceção. Com a liberdade, Portugal viu chegar várias marcas e produtos que anteriormente eram proibidos. Os investimentos em publicidade aumentaram e as mensagens publicitárias ganharam novos contornos. Se antes elas eram veiculadas com precaução e através de subterfúgios, com a revolução o tom da comunicação tornou-se mais claro e objetivo.
Nesta reportagem contamos com as entrevistas a Rosalina Machado, diretora da agência de publicidade D3 em pleno Verão Quente de 1975, e mais tarde Presidente da Ogilvy Portugal, e a Maria Eduarda Colares, diretora criativa na agência Abrinício, fundada na altura por um conjunto de profissionais da agência Leo-Burnett, que tinha decidido fechar a sua operação em Portugal. Ambas explicam-nos o que mudou no mundo da publicidade, quais as dificuldades que encontraram na forma como se comunicava as marcas, e como é que as agências criativas viveram este momento histórico.
Entrevistas:
Maria Eduarda Colares – Ex-Diretora Criativa Abrinício
Rosalina Machado – Ex Presidente Grupo Ogilvy & Mather Portugal
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