Esta semana falámos de Marcas Verdes na emissão do Imagens de Marca, com uma reportagem focada no que as marcas de água engarrafada andam a fazer para se tornarem mais amigas do ambiente. Uma das medidas é a redução da quantidade de plástico utilizado na produção das embalagens, usualmente designado PET.

Uma das novidades neste segmento é a introdução de tecnologias que permitem rentabilizar os processos de produção, assim como ser mais sustentáveis, utilizando PET reciclável. Apesar de algumas marcas já estarem a adotar esta política em Portugal, como a Luso, apenas utilizam cerca de 20% de material PET reciclável, número que pretendem aumentar no futuro, podendo mesmo chegar aos 100%.

Segundo a Sociedade Ponto Verde este processo já existe em Portugal, mas não é ainda muito frequente por falta de matéria-prima, ou seja, as garrafas PET usadas podem ser recicladas mas não servem de matéria-prima para produzir novas garrafas. Posto isto, o PET reciclado a 100% serve para outras aplicações e produção de outros bens, como por exemplo, para enchimento de colchões.

Hoje em dia, há vários mitos sobre reciclagem que induzem em erro quem pretende ter comportamentos sustentáveis, muitas vezes devido a falta de informação. Há a ideia de que o plástico e as embalagens PET são danosas para o ambiente e que têm consequências muito mais graves do que, por exemplo, o vidro. Mas o impacto ambiental dos dois materiais acaba por ser idêntico desde que se faça um processo de recolha e tratamento igual. O plástico, sendo um material reciclável, tem que ser tratado como tal, tendo todos o dever de contribuir para a sua triagem.