A Samsung Eletrónica Portuguesa comemora, este ano, o 30º aniversário em Portugal. Desde 1982 que a marca diz assumir uma participação ativa e empenhada no estímulo à criatividade no nosso país. Daí que o mote para a comemoração desta data seja “30 Anos a inspirar Portugal”.
Nesse sentido, a Samsung realizou uma conferência com o tema em debate: “Dimensões Criativas no Negócio”, que pretende comprovar o papel de relevo desempenhado pela empresa na constante procura de soluções empresariais inovadoras. O Imagens de Marca marcou presença no evento que decorreu, esta semana, na Fundação Champalimaud, em Lisboa.
SangYoung Lee, Presidente da Samsung Electrónica Portuguesa abriu a conferência e introduziu ao palco David Parrish, consultor de empreendedores e indústrias criativas, que foi o orador internacional convidado. Reconhecido por combinar criatividade com pensamento empresarial, Parrish assume que “todos somos criativos à nossa maneira e a criatividade está presente em todas as áreas”. David Parrish divide o conceito em dois ramos: “a-Creativity” e “i-Creativity”. O primeiro consiste em ter arte em qualquer área, no talento que temos para trabalhar, criar, ter novas ideias e desenvolver produtos. O segundo ramo prende-se com o engenho e a habilidade criativa em saber gerir um negócio. Parrish deixa ainda a ideia de que “é preciso pensar fora da caixa e saber resolver problemas”.
Seguiu-se um debate sobre experiências criativas, com um painel de gestores nacionais, que têm primado pela criatividade no negócio e que partilharam as suas histórias com os convidados.
Isabel Jonet, Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome e da Entrajuda foi a primeira a falar, dizendo que “estar ao serviço das pessoas permite a criação de ideias”. A Presidente das duas entidades deu ainda o exemplo de um projeto que desenvolveu com a Danone, em que a marca em vez de ter que desligar as máquinas de produção e limpá-las sempre que mudava o sabor na linha de produção, fez um acordo com o Banco Alimentar, a quem dava os iogurtes com dois sabores, fruto de não desligarem a máquina naquela mudança. Uma forma de ajudar e aumentar a própria eficiência da Danone.
Da Plural Entertainment, marcou presença a sua Administradora, Maria Ana Borges de Sousa, que trabalhando no mundo do entretenimento diz que a criatividade está nas veias de todos os colaboradores, a todas as horas do dia. E que o mais importante para dar asas a essa criatividade é o trabalho em equipa, cada um contribuir sempre com algo que possa melhorar o produto final, como por exemplo, um episódio de uma novela.
Também António Araújo, Fundador e Administrador do h3 marcou presença. O negócio diz ser um conceito inovador para um produto que há muito estava explorado noutras cadeias de fast-food, os hambúrgueres. Na h3 a criatividade vem de todos os lados, seja da Administração com ideias de novos produtos e novas formas de fazer crescer o negócio, seja dos próprios colaboradores que contribuem com ideias para melhorar a eficiência no trabalho diário. Um dos exemplos que António Araújo referiu, foi o de um colaborador das lojas que descobriu uma maneira mais rápida de fazer limonada, um produto que servem diariamente. Desta forma, diz António, os colaboradores sentem-se parte da empresa, “vestem a camisola” e assim, trabalham melhor e com mais simpatia para o cliente, algo importante para a empresa.
Sérgio Marques, Diretor Geral da Parfois, assegura que na área dos acessórios o importante é a criatividade no design de novos produtos para acompanhar as tendências e desejos dos consumidores.
Miguel Silvestre da Câmara Municipal de Óbidos, responsável pelo projeto Óbidos Criativa, falou de como Óbidos tem feito um esforço para dinamizar a vila, escolhendo a criatividade como eixo da sua estratégia de comunicação. Com eventos e produtos tradicionais, têm dado grande destaque a áreas como a cultura, a arquitetura, o design e a gastronomia, que, segundo o mesmo, integram uma componente criativa preponderante e geradora de valor.
Por último, e para encerrar a conferência, foi apresentado o estudo “O contributo das indústrias criativas na riqueza e emprego em Portugal”, encomendado pela Samsung e desenvolvido pela Consultora Augusto Mateus & Associados. A maior conclusão apresentada foi a de que o setor cultural e criativo representa 3,1% da riqueza e 2,7% do emprego em Portugal. Segundo o estudo, o reforço da relevância e dimensão do setor cultural e criativo na sociedade e economia portuguesas, mesmo num período de crise económica e financeira, constitui uma tendência efetiva que se fundamenta tanto nos resultados de alguns estudos recentes à escala europeia, como na evolução do comércio internacional de bens e serviços culturais e criativos para a economia portuguesa.
A Samsung quer, assim, continuar a inspirar Portugal a fazer sempre mais e melhor, com novas ideias e criatividade que ajudem o país a superar os momentos difíceis e olhar para o futuro com uma visão inovadora.
Comentários (0)