Ao longo dos anos a marca de supermercados da Jerónimo Martins, Pingo Doce, tem vincado a sua posição no mercado e não tem sido indiferente aos portugueses. Em 2008 remodelou por completo a sua imagem e lançou uma campanha especial. Em 2009 surge com uma campanha onde a portugalidade dá o mote. Um anúncio controverso que, quer se gostasse ou odiasse, ficou no ouvido dos portugueses e foi um ponto de viragem na marca, que desde aí colocou no ar vários anúncios.
Esta semana a marca voltou a dar que falar e a gerar polémica ao promover uma promoção em que os consumidores pagavam somente 50% do que adquirissem, em compras superiores a 100 euros.
Resultado: milhares de portugueses encheram as lojas, tendo em alguns caso sido necessária a intervenção da polícia e bombeiros, as prateleiras ficaram vazias, os supermercados tiveram ordem para fechar às 18:00, a ASAE promete investigar a legalidade da ação que decorreu no feriado do 1 de Maio, Dia do Trabalhador, e o Partido Comunista Português pede explicações ao ministro da tutela em sede da Assembleia da República.
Em comunicado, os responsáveis do Pingo Doce confessam que esta ação superou as expetativas da marca, realçando que “não houve dumping” e que o que se passou ontem nas lojas foi um “esforço para que o maior número de famílias portuguesas pudesse beneficiar desta oportunidade, gerada pelo investimento do Pingo Doce (como, aliás, o Grupo Jerónimo Martins já anunciara no dia 26 de Abril quando apresentou os resultados relativos ao 1º trimestre de 2012)”.
“Não houve falta de planeamento, registando-se acima de tudo os efeitos expectáveis de uma concentração massiva de pessoas a comprarem, em média, muito mais do que habitualmente, o que gerou maior demora nas caixas de pagamento”, pode ler-se no comunicado.
Paula Gustavo, Diretora-Geral da Media Consulting, afirma que a campanha, embora em si tenha sido positiva, pecou “pela falta de planeamento e ajustamento do ponto de venda, absolutamente necessários para garantir os melhores resultados da campanha e evitar o caos nas lojas.” Veja aqui a opinião desta especialista em comunicação.
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hpixel
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