Welcome Banks!

23 de abril de 2014

Welcome Banks!

Miguel Rangel, Director-Geral NUTRE Ind. Alimentares

Tudo começou pela Caixa que, de forma construtiva, desafiou os portugueses e as empresas a dar a volta – estávamos no Verão de 2013; Dizia na altura a Caixa: “mas ainda há as que acreditam que tudo é possível…há um banco que está a ajudar a economia a dar a volta…”; na sequência desta campanha seguiu-se outra, já este ano, com alguns empresários que, na primeira pessoa, davam voz ao apoio que tinham recebido da CGD no financiamento ao desenvolvimento internacional dos seus negócios. Sentiu-se necessidade de colocar a Economia a falar e que melhores porta-vozes para isso que os próprios empresários.

Mais recentemente dois bancos recorreram à mesma ferramenta para o mesmo efeito – primeiro o Montepio dando voz a empresas como a Vista Alegre ou a Adega de Borba e mais recentemente o BES que colocou em discurso directo, entre outros, Mário Ferreira da DouroAzul. Tudo isto para concluir que a Banca claramente está focada nas empresas e nos empresários e acredita que o exemplos de uns poderão servir de inspiração e motivação às ideias de outros e desta conjugação virão frutos, receitas e progresso dos negócios… e, de facto, os números continuam a ser encorajadores.

Nos últimos dias os juros da dívida a 10 anos atingiram mínimos de 2005 e os valores mais baixos de sempre nos outros prazos. Noutros campos o indicador de actividade económica registou um aumento ligeiro em Março, passando dos 1,1% em Fevereiro para os 1,2%, estando em terreno positivo desde Outubro, o que não acontecia desde Fevereiro de 2011.

O consumo privado, por sua vez, aumentou três pontos percentuais para os 1,6%, depois de em Fevereiro se ter fixado nos 1,3%, situando-se em terreno positivo pelo quinto mês consecutivo.

Dados da ACNielsen revelam que até final de Fevereiro o bens de grande consumo cresceram 5,6% face ao período homólogo quando já o ano passado tinham crescido 4,3% face aos primeiros meses de 2012.

E o que é que tudo isto quer dizer…há mais dinheiro a circular, há mais dinheiro a ser usado para consumo e por isso mais produção e os Bancos sentem e sabem disso e procuram dar ainda mais força a este efeito de crescimento.

Claramente os Bancos estão de volta à economia…Welcome Banks!

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