A Shopify anunciou recentemente a integração de uma solução de pagamentos na sua plataforma de comércio eletrónico permitindo assim que os comerciantes tenham uma solução chave na mão que não precisa ser integrada com um processador de pagamentos.
Com esta nova abordagem o trabalho do comerciante é muito simplificado na medida em que já não precisa de negociar com 2 entidades diferentes e fazer o trabalho de integração mas acima de tudo pela possibilidade de cruzar imediatamente a entrada de dinheiro com a saída de inventário.
São boas notícias para quem estuda a sua entrada no mercado online. Recentemente muitas empresas tecnológicas têm-se focado na disponibilização de novas ferramentas e funcionalidades para melhorar a experiência de utilização nas vendas pela internet. É um mercado em grande crescimento e ainda com muitas oportunidades para explorar, basta analisar as muito altas taxas de abandono do carrinho de compras que ainda hoje se registam.
A conjugação destes movimentos que reduzem cada vez mais as barreiras à entrada com o aumento do potencial de negócio pela maior predisposição das pessoas comprarem online e pela movimentação cada vez mais agressiva de várias marcas nesta área, deixam claro que é hoje uma questão de sobrevivência para todas as empresas estarem com uma presença forte, não apenas na vertente de comunicação e imagem, mas também, e cada vez mais, na forma como simplificam o acesso dos seus clientes finais aos produtos e/ou serviços que vendem.
No entanto ainda muitos se debatem com questões de gestão de canal ou de ausência de concorrência a nível nacional, perdendo o time to market essencial para poderem manter, e mesmo aumentar, a sua quota de mercado alcançada nos meios/canais tradicionais.
Hoje em dia o consumidor espera conhecer em detalhe uma empresa e os seus produtos pela informação que a mesma disponibiliza no seu site e nas várias presenças que tem online, bem como pela informação que vai recolhendo através de amigos e redes sociais. Mas espera também poder adquirir imediatamente o produto ou serviço se assim o entender, e quem não o providenciar poderá muito bem perder essa venda para um concorrente que não foi a primeira escolha do consumidor mas criou as condições para fazer essa venda online.
Vender online não é uma opção, faz parte do caminho crítico para a sobrevivência das empresas.
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