Dados demográficos recentes afirmam que população mundial, hoje de 7,2 mil milhões, deverá em 2025 ser de oito mil milhões e 25 anos depois atingir os 9,6 mil milhões.
As Nações Unidas revelam que o maior contributo para este crescimento será dado pelo continente Africano, onde a taxa de fecundidade é de 5 crianças por mulher ao passo que Portugal regista a segunda mais baixa taxa de fecundidade a nível mundial, com 1,3.
No nosso país a taxa de crescimento demográfico foi negativa no último ano, pois Portugal perdeu 5 por cento da população face a 2014, tendo passado de 10,4 milhões para 10,3 milhões de habitantes representando 2,5% dos habitantes da União Europeia (UE).
A todos estes indicadores de decréscimo da população Portuguesa, há que acrescentar o facto de a população estar mais envelhecida cá e na EU.
Os dados indicam ainda que a esperança de vida, em Portugal, aumentará de 77 anos, em 2010 para 83, em 2015.
Segundo a Comissão Europeia o número de habitantes da UE vai crescer 5% até 2050, a partir dos 507 milhões contabilizados em 2013, ascendendo aos 526 milhões de indivíduos.
O aumento populacional acontece sobretudo devido ao esperado “aumento dos fluxos de imigração”, sendo que a comissão prevê “grandes contrastes” entre os países membro da UE.
O Relatório ‘Perspetivas da População Mundial: Revisão de 2012’, indica que a população dos países desenvolvidos (incluindo Portugal) permanecerá até 2050 praticamente inalterada, com 1,3 mil milhões. Bem diferente será o crescimento demográfico nos 49 países menos desenvolvidos. A população deve dobrar de cerca de 900 milhões de pessoas, este ano, para 1,8 mil milhões em 2050.
Estes dados apresentam enormes desafios para as empresas portuguesas pois, por um lado, têm que tentar desenvolver e crescer os seus negócios num contexto bem mais adverso em termos de consumo, dado o decréscimo de população nacional; por outro lado, e dada a acentuada concentração de população em países menos desenvolvidos, obriga as empresas portuguesas a ainda acentuarem mais o seu esforço de crescimento para mercados “não tradicionais” e onde atualmente não operam.
Para os “Marketeers” e para as suas marcas o desafio será de conseguir conciliar imagem, mensagem, packaging, comunicação entre uma realidade nacional onde seremos cada vez menos, com uma realidade mundial onde seremos cada vez mais.
Estão preparados?
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