Os anos 60 e 70 foram considerados os tempos de glória da publicidade em todo o mundo e ficaram marcados por uma célebre frase do W. Bernbach, “ publicidade é fundamentalmente persuasão e a persuasão acontece não por ser uma ciência, mas por ser uma arte”.
Esta afirmação continua a ser válida, mas a publicidade como ciência é cada vez mais uma verdade. A principal mudança foi a explosão de informação através dos vários meios e plataformas disponíveis, e hoje o principal desafio de um gestor de marketing é retirar conclusões acionáveis de um conjunto alargado de diferentes métricas.
Há basicamente duas realidade, as empresas que medem o desempenho dos investimentos publicitários por canal e não os relacionam com as vendas, e as empresas que já identificaram a interação entre os diferentes meios e as relacionam com a performance do seu negócio.
De acordo com a mudança de hábitos de consumo e com a democratização do acesso à internet, hoje um anúncio TV pode despertar uma busca no google, que vai originar um “click” num anúncio digital e que pode terminar com uma venda através de uma plataforma de e-commerce.
Para entender como tudo isto funciona, as empresas terão necessariamente a aprofundar as suas técnicas e passar a para uma nova era de análise.
No futuro a tendência será para cada vez mais os investimentos publicitários terem uma maior componente de gestão. As empresas que pretenderem estar na vanguarda, terão de investir em tecnologia para poder trabalhar uma nova dimensão da informação e de centenas de variáveis em tempo real; Só assim conseguirão identificar como é que os pontos de contacto estão a interagir com as vendas, de forma alcançarem melhorias significativas no seu desempenho.
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