Cada vez mais empresas estão a desenvolver iniciativas de e-commerce com o objetivo de crescer as suas receitas mas também de garantir a sua sobrevivência num mundo em constante ebulição com os hábitos de consumo a mudarem nomeadamente aumentando o peso das interações e vendas digitais. Mas para poder tirar o máximo partido desta evolução não basta disponibilizar um site, são necessárias várias ferramentas para gerir a crescente complexidade da experiência de consumo online e as empresas que melhor dominarem os vários aspetos dessa experiência serão as que seguramente tirarão maiores dividendos no curto prazo e estarão melhor posicionadas para sobreviver no médio/longo prazo.
Algumas destas ferramentas são hoje quase omnipresentes e fundamentais para garantir os mínimos olímpicos, por exemplo as gateways de pagamento que disponibilizam uma multiplicidade de formas de pagamento aos clientes (Multibanco, Cartão de Crédito, Paypal, etc), a pesquisa dentro dos sites para assegurar que os clientes encontram rapidamente o que procuram ou ferramentas de web analytics que disponibilizam informação importante para perceber quais as páginas mais visitadas, onde se perdem clientes no processo de check out, os principais caminhos seguidos pelos clientes quando entram no site, etc.
Outras ferramentas têm vindo a ganhar tração mais recentemente como a utilização de QR codes ou a disponibilização de críticas/reviews sobre os produtos.
Mas num mercado tão fervilhante muitas outras áreas começam agora a ser exploradas e devem ser acompanhadas de perto pelas marcas que não querem perder o comboio do e-commerce. Atualmente 3 áreas têm recebido mais atenção e destacam-se em termos de prioridade:
– Social media – gestão de redes sociais, comércio social, compras em grupo são algumas das vertentes que têm vindo a ser exploradas de forma mais exaustiva;
– Big data – cada vez temos mais informação sobre os nossos clientes e muitas vezes em real time. A capacidade de processar toda essa informação e conseguir definir formas de atuação com base no que conhecemos do cliente enquadrado pelo contexto da interação tem um enorme potencial mas também muitos desafios de implementação;
– Mobile – o crescimento dos equipamentos móveis com grande capacidade de processamento e sempre ligados à internet é incontornável e as regras pensadas para consulta e interação com sites no PC não se aplicam à experiência móvel;
A evolução recente no e-commerce é a todos os títulos notável e uma das principais prioridades para muitos CEOs pelo mundo fora. A velocidade a que surgem novas e eficientes ferramentas e o esbatimento de fronteiras num mercado cada vez mais global obrigam as empresas a apostar forte no acompanhamento deste fenómeno e na implementação rápida de projetos de e-commerce que vão de encontro às expetativas dos seus consumidores e consigam fazer frente a uma concorrência forte e mais variada.
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