Parece que os phablets vieram mesmo para ficar. Ao contrário do que muitos pensaram quando os primeiros phablets foram lançados, eu incluído, as vendas não param de crescer e estima-se que em 2013 tenham sido comercializados cerca de 20 milhões de equipamentos. E a tendência é para continuar a crescer a um ritmo alucinante. Por exemplo o Galaxy Note 3 da Samsung terá vendido, de acordo com a empresa, 5 milhões de unidades na primeira semana em que foi disponibilizado ao público. E os rumores recentes sobre o lançamento do iPhone 6 em meados deste ano já com uma versão phablet de 5,7 polegadas, a serem verdadeiros, darão um forte empurrão ao mercado.
Embora normalmente nos foquemos no tamanho do ecrã como a principal característica diferenciadora do phablet quando comparado com smartphones e tablets, há uma diferença fundamental no que diz respeito aos tablets, a ligação à internet. Enquanto que smartphones e phablets têm sempre disponível internet através da ligação 3G ou 4G dos operadores móveis, complementada com wifi nos locais onde haja cobertura, a grande maioria dos tablets vendidos em Portugal não tem opção de cartão SIM e portanto estão extremamente limitados no que respeita a conetividade em mobilidade, valendo-se apenas da cobertura wifi disponível.
Os phablets aliam capacidade de processamento, tamanho de ecrã e conetividade always on permitindo maximizar a experiência de utilização na comparação com smartphones e tablets. Considerando as estimativas de crescimento do mercado as marcas devem começar a olhar para estes equipamentos como a plataforma por excelência para entregar uma experiência rica, personalizada e em mobilidade aos seus clientes.
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