Muito poucos acreditavam no sucesso dos Phablet (Smartphone becomes tablet), quando a Samsung lançou o Note em 2011, mas alguns milhões de vendas depois – o Note II em apenas 2 meses teve 5 milhões de vendas – parece que vieram mesmo para ficar, e prova disso são os vários modelos apresentados na CES de fabricantes como a Sony e a Huawei.
A tendência deverá acentuar-se porque a forma como interagimos com os smartphones tem evoluído. O facto de usarmos cada vez mais o telefone para outras tarefas para além de efetuar e receber chamadas é precisamente o que põe em causa o formato atual e leva a indústria a considerar aumentar cada vez mais o tamanho dos ecrãs (já com modelos de 6 polegadas). Passamos cada vez mais tempo a ler textos ou a ver vídeos no ecrã do nosso telemóvel e somos cada vez mais exigentes com as funcionalidades disponibilizadas para interagirmos através do telemóvel.
Esta tendência é muito importante porque demonstra que os consumidores estão efetivamente cada vez mais conectados e procuram soluções que lhes proporcionem total mobilidade (ao contrário do PC portátil ou do tablet que são utilizados numa lógica nómada – esteja em casa ou no trabalho/escola estou ligado com o meu device, mas quando estou em mobilidade, de casa para o trabalho ou no caminho para uma reunião por exemplo, o device de eleição será sempre o telemóvel).
As marcas que melhor entenderem esta tendência e consigam estar ligadas aos consumidores em função do device e do contexto terão seguramente uma vantagem competitiva significativa. O smartphone está cada vez mais potente e com mais capacidade de interação com o consumidor, é o device mais pessoal e constantemente presente, e será garantidamente o meio de eleição para manter uma relação de proximidade com a marca.
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