Atualmente o consumidor é cada vez mais ativo e interativo. O consumidor não vê o que lhe mostram, o consumidor vê o que lhe interessa! Anunciantes e agências acompanham esta tendência e estão cientes que cada vez mais é importante ir além da definição demográfica de targets. É por isso fundamental percebermos o que realmente cativa os consumidores – a construção de narrativas e de histórias deve assentar em conteúdos relevantes e diferenciadores.
Estamos então perante um novo paradigma: passámos da primeira era da media social, em que a preocupação basilar estava focada na construção de comunidades sem preocupação com outros aspetos, para, mais recentemente, reconhecermos a importância da construção de comunidades cujo valor não se esgota na sua dimensão, mas sim na sua dinâmica e capacidade de intervir.
A essência de definir e implementar uma estratégia vencedora está por isso em compreendermos que tudo tem um lugar e desempenha um papel próprio. A media social integra um ecossistema no qual todas as atividades sociais e de marca influenciam os desenvolvimentos futuros, sendo necessário readequar as estruturas das organizações, para dotá-las de equipas multidisciplinares com a agilidade necessária a olhar para a comunicação numa lógica integrada em que todos os elementos se interligam e influenciam mutuamente.
As inovações recentes do mercado, como novos dispositivos móveis com sensores incorporados, são um exemplo de mudança na forma como interagimos uns com os outros e com o mundo que nos rodeia. Esta mobilidade e monitorização em tempo real têm a capacidade de fornecer pistas decisivas para as marcas, no sentido de personalizar cada vez mais as experiências e o contacto com os consumidores.
Em ambiente digital os consumidores esperam cada vez mais que as suas experiências ou interações sejam fluídas e interligadas, o que constitui um desafio adicional não só na construção dos conteúdos, mas também na necessidade de acompanhar este consumo quase orgânico. Impactar no momento certo, em tempo real, com a narrativa correta e relevante, personalizando a comunicação deve estar no ADN da media social.
Em conclusão, para acompanharmos esta evolução no comportamento dos consumidores, é necessário conhecermos o nosso target, as suas motivações e interesses. A compra de publicidade digital de forma programática está a começar a construir os alicerces necessários no nosso mercado. Esta é já hoje uma realidade incontornável e com uma expressão que vai continuar a crescer: impactar os consumidores no momento certo, independentemente da plataforma em que se encontram é um fator crítico de sucesso.
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