Heritage, a nova arma do marketing?

9 de junho de 2014

Heritage, a nova arma do marketing?

Rafael Cerveira Pinto, Squadra – Managing Partner

Mais profunda do que a moda de inspiração vintage, a herança de uma marca, os factos de sucesso ocorridos no seu passado, parecem ser as novas armas do marketing.

O exemplo mais recente foi o anúncio de que a JAGUAR vai voltar a fabricar o mítico modelo E-Type Lightweight de 1963, seguindo as especificações originais, incluindo a continuação do número de série das unidades produzidas na altura, ou seja, um modelo genuíno!

Este modelo está carregado de significado para os apaixonados do mundo automóvel, porque se trata do modelo de competição que deu a vitória a grandes pilotos em competições internacionais, como por exemplo, Graham Hill, em 1963, no circuito de Silverstone.

Concretizar um sonho? É disso mesmo que se trata, concretizar o sonho de muitos adeptos de automóveis clássicos e fãs do desporto automóvel.

Uma operação de marketing a nível mundial? Sim, uma operação de marketing de grande impacto a todos os níveis e uma forma inovadora de reforçar a notoriedade e o brand equity da JAGUAR, condição essencial para estimular a venda dos automóveis novos.

A receita está correta, porque o sucesso na construção e desenvolvimento de uma Marca está diretamente relacionado com a perceção de valor e inovação do seu portfólio de produtos, bem como com a eficiência da sua operação comercial, a qual deve estar desenhada de forma a garantir a satisfação dos Clientes.

Neste caso concreto, a inovação é de 1963, mas tem os atributos certos para ser um sucesso. Esta nova arma – a herança de uma marca – desde que bem desenvolvida do ponto de vista de conceito, poderá ser aplicada a praticamente todos os sectores de atividade, desde a hotelaria e turismo até à indústria.

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