O leitor certamente que já terá reparado na popularidade dos cães de pequeno porte. Quando ainda há pouco tempo se viam donos altivos a passear orgulhosamente os seus pastores alemães, são bernardos, grand danois e similares, vêm-se agora donos não menos orgulhosos mas certamente menos altivos a passear caniches, terriers e mesmo rafeiros diversos, mas quase todos minúsculos.
Vivemos, pois, uma época de cães low cost. Não que sejam necessariamente muito mais baratos do que os seus congéneres maiores, mas os custos com alimentação são bem menores. Dito em economês, os cães low cost, para além de eventualmente implicarem uma menor despesa de investimento, têm a grande vantagem de envolverem custos de manutenção bem inferiores.
Para o marketer atento, isto é um sinal que não pode ser negligenciado. Num tempo de maiores dificuldades para muita gente, os negócios low cost representam uma oportunidade. Que prolifera desde o fast food até à recuperação de imóveis, passando pelas viagens de turismo e, obviamente, pela grande distribuição. Há que entender as expectativas dos consumidores que, obviamente, ajustam as suas atitudes e comportamentos à realidade que os cerca.
Também não se pode deixar de salientar a importância dos sinais no âmbito do marketing. Por vezes, gasta-se (desnecessariamente) muito dinheiro com estudos de mercado que nos dizem aquilo que no dia-a-dia está à frente dos nossos olhos. É que o bom marketing, ao contrário do que por vezes se pensa, significa gastar dinheiro de forma racional, pois o importante é aplicá-lo bem.
Muita gente olha mas não vê. Neste caso, basta ver aquilo que os cães low cost têm efetivamente para nos dizer.
FESTAS FELIZES PARA TODOS!
Comentários (0)