Os primeiros meses de 2013 revelaram dados que me parecem de realçar.
O indicador de confiança dos consumidores portugueses, medido pelo INE, aumentou em janeiro e fevereiro, de forma mais acentuada no último mês, após atingir o mínimo da série em dezembro. O comportamento do indicador neste período resultou do contributo positivo de todas as componentes – perspetivas sobre a evolução da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar e expetativas relativas à evolução do desemprego e da poupança.
Dados da nielsen relativos à evolução do Mercado de Grande Consumo (FMCG) nos 2 primeiros meses do ano elevam a cerca de 3% o crescimento comparado com o mesmo período do ano trasato.
Já em meados de março, os juros da dívida de Portugal atingiram míninos de 2010 com valores abaixo dos 6%; na mesma altura a Standard & Poors reviu em alta o “outlook” do rating da dívida pública portuguesa e conjuntura de “negativo” para “estável”.
Ao nível das campanhas publicitárias, depois do aparecimento da forte campanha da MEO em tons de azul, seguiu-se a campanha RED da Vodafone a cobrir o país de vermelho demonstrando que do lado das telecomunicações o investimento recomeça a aparecer; ao nível da produção audiovisual realce para as campanhas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (EuroMilhões) e da Sumol a demonstrarem que os Marketeers voltam a apostar a qualidade da produção para comunicar as suas marcas.
Sempre ouvimos dizer que os comportamentos económicos se gerem mais por expetativas do que por resultados. O processo de criação de expetativas desenvolve-se no nosso inconsciente e interfere diretamente com motivações, perceções, respostas emocionais e decisões. O que parece estar a acontecer é que a expetativa dos Consumidores e dos Marketeers está a antecipar melhorias na economia portuguesa e por isso colocam as suas ferramentas de comunicação, nomeadamente a Publicidade, ao serviço das suas marcas.
Estou certo de que a Publicidade não evita a crise mas ajuda a sair dela – faça Publicidade!
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