O Marketing Interno e a Obtenção de Resultados

18 de abril de 2012

O Marketing Interno e a Obtenção de Resultados

Antonio Jorge Consultor e Docente Universitário.

A compreensão do papel do colaborador no contexto da organização, ou seja, o que a organização espera dele, constitui um determinante fundamental para a sua motivação e, consequentemente, para a sua performance.

A compreensão deste papel sofre influencia de toda a comunicação interna, quer formal (chefias directas e indirectas) quer informal (colegas); bem do marketing interno, aqui entendido como o conjunto de acções desenvolvidas pela empresa para comunicar, a cada momento (acto continuo), a sua Missão, Visão, Valores e Objectivos.

No actual contexto económico-social as referidas acções assumem uma relevância maior uma vez que os portugueses, não sendo insensíveis, vêem a sua motivação afectada pelo discurso político e pelo ênfase dos media relativamente a crise. Assim manter uma empresa focada, com colaboradores motivados e com atitude positiva, implica cuidados e investimentos redobrados ao nível da comunicação interna.

No interior da empresa, com no exterior, importa surpreender os públicos com mensagens relevantes e acções de comunicação inovadoras. O estilo de liderança, a forma como comunica e o que se comunica, constituem ferramentas que devem ser cuidadosamente utilizadas; assim como a intranet, as newsletters e as reuniões/encontros de quadros, entre outras.

A dinâmica e a atitude positiva interna tem de suplantar o negativismo externo através da geração de um sentimento de pertença elevado e da vontade de colaborar num caminho positivo e de valor acrescentado.

A percepção desta realidade faz de cada colaborador um marketeer.

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Comentários (4)

  1. Caro António,
    Não posso estar mais de acordo.
    Para além de achar que em Portugal essas questões falham essencialmente porque temos uma gestão deplorável na maior parte das empresas, não quero deixar de referirt um ponto que muitas vezes é esquecido.
    É simplesmente o facto de que as suas recomendações tanto se aplicam a empresas com 200 colaboradores como às que só têm 2. Muitas vezes, que ocupa o lugar de gestão, acha que as pequenas empresas estão livres dessa necessidade!
    Belíssimo post! Vou partilhar!
    Abraço
    HM

  2. Obrigado Hugo

    por: antonio Jorge,
  3. Amigo António, aplaudo e reforço com uma frase do Prof, Cosimo Chiesa, que diz mais ou menos isto:
    “…colaboradores satisfeitos e felizes, são orgulhosos da empresa e produtos que trabalham, logo, são os primeiros a recomendá-los convictamente”. Abraço. Rui Amaral Bastos

    por: Rui Amaral Bastos,
  4. Obrigado Rui, Aquele Abraço

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