O Rock in Rio reinventa-se. Mais que uma vontade, dizem ser uma obrigação para todos os anos surpreenderem o público e ganharem cada vez mais fãs neste grande palco de música e experiências. São essas experiências que trazem 50% das pessoas que ali passam nos 5 dias do evento e que este ano têm muitas surpresas… A Rock Street e a Street Dance são dois exemplos de espaços novos que trazem animação, música e um ambiente especial para as mais de 330 mil pessoas que esperam no total do festival. Só no primeiro fim de semana, passaram pelo Parque da Bela Vista mais de 125 mil espetadores.

Na Rock Street estão também presentes várias marcas, que mais que notoriedade no festival querem fazer negócio. Sem revelar valores, a organização diz que entre a faturação que vem das bilheteiras e a que vem dos patrocinadores há um equilíbrio justo. O orçamento não reduziu de anos anteriores para este e 25 milhões de euros fizeram nascer a cidade do rock pela 5ª edição.

Em ano de crise uma das estratégias encontradas foi revelar nomes musicais mais cedo e voltar a apostar em kits de natal, ainda com preço antes da subida do IVA. Nestes kits de natal, em 2011, foram vendidas cerca de 12 mil unidades.

Um tema que não é esquecido é a sustentabilidade. Com mais de 11 milhões de euros angariados desde 2001 para ações socio-ambientais, a filosofia do evento “por um mundo melhor” continua com grande voz em 2012.

Com um índice de notoriedade no nosso país de 89%, no futuro querem entrar em novos mercados e internacionalizar a marca Rock in Rio. A compra de metade do festival por Eike Batista, empresário brasileiro, comprova este desejo, que acontece já em 2013 com a primeira edição do Rock in Rio na Argentina. Esta mudança de palco reflete a estratégia em globalizar a marca Rock in Rio que pretende ainda viajar um dia para a Ásia.

Entrevistas:

Agatha Arêas –Diretora Marketing Rock in Rio Lisboa

Roberta Medina – Vice Presidente Executiva Rock in Rio

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