Emissão: I’M a Travel Brand – Tailândia

27 de Novembro de 2016 em Emissões SIC Notícias,Na íntegra

Emissão: I’M a Travel Brand – Tailândia

Regressamos à Tailândia desta vez para conhecer o mercado de luxo que hoje é estratégico para o crescimento e valorização do setor do turismo. Uma viagem que começa num registo Slow Life em Koh Kood, que passa pelas águas quentes que banham a ilha de Koh Samet e que termina na cidade que não dorme, Banguecoque. 

Desde que acordámos em Lisboa até chegarmos ao primeiro destino passaram praticamente 24 horas. A viagem exige tempo, talvez o tempo certo para embarcarmos numa jornada de descoberta e de entrega a um novo sentido de turismo. No Cessna privado do Soneva Kiri Resort chegamos a Koh Kood, a quarta maior ilha da Tailândia, uma das menos povoadas e exploradas nos tradicionais guias turísticos. À chegada, rostos simpáticos convidam-nos a seguir a filosofia “no news, no shoes” – ou seja, a viver sem notícias já que a televisão está guardada numa mala de viagem no quarto, e com os pés a sentir o chão, numa experiência de imersão na floresta tropical que nos rodeia.

É verdade que existe wi-fi no resort, mas a ideia é mesmo desligar. O grupo Soneva, detentor de resorts nas Maldivas e este na Tailândia, chama-lhe Slow Life, um acrónimo que traduz uma nova noção de luxo, o luxo de ter tempo, o luxo da simplicidade, o luxo capaz de inspirar e transformar a vida e o próprio ambiente. Como nos explicam, as férias começam no momento em que fazemos a mala já que nem precisamos de sapatos para impressionar. (veja a entrevista com Manjit Ghosh, Diretor de Quartos e Responsável pelo Serviço ao Cliente [1]).

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Os dias passam-se de pé descalço, desligados e sem pressa. Não foi bem o nosso caso já que tínhamos apenas um dia e meio para filmar o resort. As eco vilas, projetadas para estarem naturalmente enquadradas na floresta, são-nos apresentadas pela nossa Ms. Friday, a forma como carinhosamente são conhecidas. Como que saídas das aventuras de Robinson Crusoé, o romance escrito por Daniel Defoe, fogem ao tradicional serviço de mordomo, assumem-se como criadoras de experiências memoráveis, um novo amigo na Tailândia, que acompanha o cliente 24h por dia. No nosso caso, acompanham-nos em todos os momentos de filmagens – No Spa Six Senses (do grupo tailandês que em Portugal inaugurou o Six Senses Douro Valley), no Tree Pod, o almoço que decorreu num casulo suspenso na copa das árvores e na visita ao Eco Centre. O holandês Martijn é o biólogo residente, guia-nos pelos investimentos que procuram reduzir a pegada ecológica e que podem inspirar e influenciar mudanças numa indústria com impacto no ambiente. Em 2015, o Grupo Soneva foi distinguido nos Tourism for Tomorrow Awards, que reconhece as melhores práticas na indústria, que reforça a visão de construir um negócio que vai para além dos proveitos dos stakeholders e que está alinhada com a vontade de fixar o benchmark do turismo responsável. (veja a entrevista a Marttijn Van Berlo, Biólogo e Responsável pelo projeto de sustentabilidade do Soneva Kiri [3]

Dizem-nos que este é um lugar de memórias. Nas nossas fica também um check-out feito debaixo de uma chuva miudinha, com o staff do resort em cima do pontão de onde parte o nosso barco, de braços no ar dizem adeus e sorriem até nos afastarmos.

No ano passado o país recebeu cerca de 30 milhões de turistas, um setor que continua a crescer e que é fundamental para a economia da Tailândia. Mas mais do que crescer, a estratégia atual passa por valorizar, afastando-se da ideia de um destino de férias barato e posicionando-se mais como um destino de férias de qualidade. (veja a entrevista a Santi Chudintra – Vice-Governador da Autoridade do Turismo da Tailândia [4])

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Nos últimos 10 anos o turismo floresceu em Koh Samed, um turismo precisamente mais exclusivo e que reflete aquela que é hoje a visão estratégica do país para o crescimento e valorização do setor. Paradee significa o sexto céu. É esse o posicionamento do Paradee Resort, que reclama para si um pedaço de paraíso na terra desenhado entre o verde exuberante da selva e o azul do mar, fazendo-nos esquecer que estamos a pouco mais de 200 quilómetros de Banguecoque. Este é o nosso segundo destino nesta viagem de descoberta da oferta turística de luxo da Tailândia e onde marcamos encontro com o Chef McDang. É uma celebridade na Tailândia, apresentador de programas e um verdadeiro embaixador da cozinha tailandesa no mundo, uma cozinha com um passado com sabor português. (veja a entrevista com o Chef MCDang, consultor do Paradee Resort e Embaixador da Cozinha Tailandesa [6])

banguecoque [7]

O país tem procurado debater a forma como a indústria do luxo pode ajudar a criar valor e aumentar a notoriedade da Marca Tailândia, a trigésima mais valiosa do mundo, segundo a Brand Finance. Um mercado com 68 milhões de pessoas, cerca de 12 milhões só em Banguecoque, uma classe média em crescimento e um consumidor com um perfil tendencialmente mais sofisticado, informado e tecnológico. O retalho tem sido um dos setores em desenvolvimento por toda a Ásia, e a Tailândia não é exceção, em parte impulsionado pela ascensão da China, que está entre os principais mercados emissores de turistas. (veja a entrevista com Isareit Chirathivat, Vice-presidente do CentralWorld [8])

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Banguecoque, a cidade que não dorme, é por si só uma experiência. E é também a última paragem da nossa viagem. Uma cidade de contrastes, onde a história de hotéis como o Mandarin Oriental se cruzam com as novas histórias de modernas unidades hoteleiras que continuam a desafiar o horizonte. Dos hotéis de luxo às experiências gastronómicas que despertam os nossos sentidos, o discurso das marcas faz-se ouvir no mesmo tom – a cultura deve ser a de um serviço personalizado.

Num mundo em constante mudança, o turismo acompanha o ritmo. A diversificação de mercados é estratégica e é nos valores seguros que o país se inspira para comunicar e construir o futuro da Marca Tailândia. Com a umbrela “discover thainess”, quer comunicar um futuro feito de histórias reais e fantásticas do país dos sorrisos.

O nosso guia de viagem com o apoio especial da Autoridade de Turismo da Tailândia:

 

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Como Ir

  • Viajámos para Banguecoque – via Munique – pela THAI AIRWAYS. À chegada, fomos acompanhados por um elemento do Soneva Kiri Resort até à porta de embarque onde apanhamos o avião que nos levou até Koh Kood, uma viagem de pouco mais de uma hora.

 

Onde ficar [11]

Onde Ficar

A proposta de programa era conhecer a oferta de luxo do país, por isso todas as unidades que sugerimos são nesse segmento:

  • Soneva Kiri Resort Koh Kood – Um resort de luxo sustentável onde as vilas privadas permitem o contacto com a natureza. Como experiências sugerimos uma massagem no Spa Six Senses, um almoço na copa das árvores no Tree Pod, a visita guiada ao Eco Centre e um final de dia no cinema ao ar livre no cinema Paradiso.
  • Paradee Resort Koh Samet – Um resort de luxo com vilas com piscinas privadas. O Chef McDang criou o menu do restaurante do hotel, uma experiência gastronómica a não perder. A serenidade dos jardins e do Spa merecem uma visita. E claro, é obrigatório ter tempo para os mergulhos no mar quente e azul.
  • Siam Kempinski Hotel Bangkok – Um hotel que nos faz lembrar um resort em pleno coração de Banguecoque. A cidade não dorme, mas aqui reina a tranquilidade e a elegância.
  • The Okura Prestige Bangkok – Os detalhes da cultura japonesa encontram-se com a hospitalidade tailandesa neste moderno hotel de Banguecoque. A piscina infinita é uma das grandes atrações.
  • Mandarin Oriental Bangkok – São 140 anos de história que se sentem em cada espaço deste que é o primeiro hotel de luxo da capital. Se tiver oportunidade beba um chá na sala dos escritores, cruze o rio no barco do hotel e almoce no restaurante buffet, no edifício do SPA do hotel na outra margem.

 

Onde comer [12]

Onde Comer

  • Sra Bua by Kiin Kiin Restaurante – Está localizado no Siam Kempisky Hotel e é uma verdadeira viagem pelos sabores do país. The Journey é precisamente o nome do menu de degustação de 10 pratos que deixamos como sugestão.
  • Eat Thai – O conceito é o de mercado de rua, mas indoor no centro comercial Central Embassy. Com diferentes bancas de sabores tailandeses, a ideia é percorrer o espaço e deixar-se conquistar pela experiência.
  • Long Table – É um restaurante e bar com vista sobre a cidade de Banguecoque, e que tem como curiosidade uma mesa enorme onde se juntam vários grupos. Vale a pena a visita à noite para ver a cidade iluminada.
  • Issaya Siamese Club – É um restaurante elegante e tranquilo numa casa com história e com vista para um jardim. Merece uma visita para se descobrir as tradições gastronómicas do país.

 

 O que visitar [13]

O que visitar

  • Mercado Or Tor Kor – É um mercado gourmet e uma referência para os melhores restaurantes, hotéis e chefs em Banguecoque que aqui se abastecem. Vale a pena percorrer as diferentes bancas e ir provando e descobrindo os sabores exóticos desta região do globo.
  • Central Embassy – É um dos locais que reflete o crescimento do luxo no país e a estratégia para se afirmar como um destino de compras. É um centro comercial dedicado aos maiores nomes do luxo mundial.
  • CentralWorld – Se um dos objetivos da viagem é compras, o Centralworld é o destino. É considerado o maior centro comercial do sudeste asiático, com vários andares com os grandes nomes da moda internacional, mas também com lojas com marcas e produtos tailandeses.

Neste I’M a Travel Brand – Tailândia não deixe de ver:

  • A entrevista [18] com o Embaixador de Portugal na Tailândia.

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