A nossa cidade é nesta emissão o palco de uma série de manifestações artísticas onde cabe às marcas disputar o papel principal. A ideia de comunicar através da arte não é uma tendência atual e foi sobretudo no cinema que este romance se concretizou com maior sucesso.
Há muito que os produtos são estrelas da sétima arte, através de técnicas de Product Placement, hoje muito utilizadas pelos canais de televisão e pelos próprios produtores para financiarem os diferentes tipos de conteúdos, sejam eles telenovelas ou reality shows. O Imagens de Marca aproveita o lançamento recente do livro de Sofia Moura, Diretora Comercial Adjunta da estação de televisão SIC, para revelar que técnicas são estas, qual a sua evolução e que retorno podem trazer às marcas. Certo é, que o cinema e a TV, já não são os únicos meios em que as marcas apostam para se associar ao mundo artístico.
E valerá a pena apostar na cultura? Para responder a esta questão a nossa equipa de reportagem foi ao encontro de algumas marcas que atuam como mecenas, e ouvir a sua visão sobre o valor da cultura nas suas estratégias. Analisamos as estratégias de marcas como a Fundação EDP, que se apresenta, por exemplo, como mecenas principal da Companhia Nacional de Bailado ou caso recente do banco BBVA, que decidiu dar o naming sponsor ao Teatro Tivoli, transformando esta sala de espetáculos na primeira do país a receber um patrocínio deste género. Com uma duração de 15 anos, o acordo implica a cedência do Tivoli para as reuniões e conferências do banco, e vai permitir, segundo a UAU, produtora que detém o teatro, mais e melhor produção cultural nesta sala histórica da cidade de Lisboa.
A cultura é cada vez mais um território explorado pelas marcas, não só para comunicar, mas também enquanto uma oportunidade de diferenciação no posicionamento de mercado. Tem sido esta, a estratégia seguida pela cidade do Porto, que nos serve de análise ao valor que indústria da cultura pode ter na economia, neste caso, a uma escala regional. Na nossa reportagem “Porto, cidade cultural, vamos olhar para impacto que está a ter esta estratégia na notoriedade e na competitividade da cidade face a outros destinos internacionais.
Em mais uma edição da rubrica Marcas Verdes não quisemos fugir ao tema deste programa, e fomos à procura de empresas que através de processos industriais inovadores, conseguem hoje, transformar lixo em produtos novos e competitivos. A Extruplás e a Cemopol são os casos que escolhemos e que mostram como através de uma verdadeira arte da recuperação se retiram da natureza milhares de toneladas de resíduos de plástico e cartão, devolvendo-lhe uma vida nova, em peças de mobiliário urbano e como caixas de ovos. Objetos que todos os dias nos passam também pelas mãos.
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