A Samsung suspendeu temporariamente o contrato com a Dongguan Shinyang Electronics, sua fornecedora chinesa, devido à suspeita de exploração infantil dentro de uma das fábricas. A empresa foi acusada de contratar menores de idade, no passado dia 10 de julho, pela China Labor Watch, organização que defende os direitos dos trabalhadores chineses e que já denunciou outros casos, explicou a marca sul-coreana em comunicado internacional.

Ao longo do último ano, a Samsung realizou três auditorias à empresa, tendo sido a mais recente a 25 de junho, e até essa data nenhuma suspeita foi encontrada. No entanto, a marca confessa que “numa investigação independente, após as alegações da China Labor Watch, encontrou evidências de contratação de menores nos processos de seleção que ocorreram a 29 de junho”. Um assunto que já está a ser investigado pelas autoridades.

“Se a investigação concluir que o fornecedor, de facto, contratou menores ilegalmente, a Samsung irá encerrar permanentemente qualquer relação com a empresa, em conformidade com a sua política de tolerância zero para o trabalho infantil”, garantiu a Samsung em comunicado.

Depois desta acusação, a Samsung vai “reforçar as regras e os processos de contratação, não só nas suas fábricas, mas também junto dos fornecedores, para que casos como este não se repitam”.