De acordo com o recente estudo “Global Survey Growth Retail Strategies”, desenvolvido pela Nielsen, os consumidores portugueses são especialmente atraídos pela variável preço. Segundo o mesmo estudo, 77% dos inquiridos confessam perder algum tempo para encontrar as verdadeiras “pechinchas” (mais 16 pp comparativamente à UE). Os portugueses são também atraídos pelos produtos com ingredientes saudáveis (62%).
Os fatores com maior importância na decisão de compra dos consumidores portugueses são essencialmente a oferta de produtos frescos de qualidade, a relação preço-qualidade, os preços baixos, as promoções e a disponibilidade dos produtos que procuram.
Analisando por categorias de produto, a Nielsen conclui que, no geral, o preço e as promoções são os fatores que mais influenciam os consumidores no momento da decisão de compra.
Já no que diz respeito aos produtos alimentares, o sabor é também uma das características a que os consumidores dão mais atenção (com especial destaque nos produtos frescos e no pão).
Também a marca demonstra alguma importância nos produtos relacionados com a saúde e bem-estar, como é o caso dos produtos de cosmética e de higiene pessoal e dos medicamentos de venda livre.
Apenas 10% dos portugueses (contra 41% da UE) referem que o seu principal motivo de visita às lojas é o abastecimento do stock de produtos. Cerca de metade dos consumidores nacionais visitam as lojas apenas para comprar alguns produtos essenciais (este é o principal propósito apenas para 19% dos europeus).
No que diz respeito aos serviços extra disponibilizados pelas lojas, os consumidores portugueses, ao contrário daquilo que acontece na UE, frequentam essencialmente cafetarias (57%).
De destacar ainda que 40% dos inquiridos revelam que, caso existissem, utilizariam os serviços postais disponibilizados pelas lojas. As aulas de culinária seriam utilizadas por 26% dos consumidores (apesar de 54% se mostrar pouco recetivo a essa possibilidade). Os consumidores revelam ainda pouca aceitação relativamente aos serviços de beleza oferecidos pelas lojas, sendo que apenas 33% dos inquiridos os utilizam ou utilizariam caso estivessem disponíveis.
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