Muito tem sido escrito e falado acerca do futuro do setor automóvel, com a chegada dos automóveis inteligentes e autónomos até que ponto deverão ser as marcas tecnológicas a construir veículos? Na sua maioria, os automobilistas portugueses consideram que os construtores de automóveis são quem deve conceber e propor uma viatura conectada (69%). Os especialistas de TI surgem em segunda posição, com 57% dos portugueses a atribuírem-lhes a sua confiança, à frente dos fornecedores de equipamentos automóveis (33%).
Tal como os portugueses, a generalidade dos automobilistas dos 15 países analisados pelo Observador Cetelem consideram que as marcas clássicas possuem mais legitimidade para fazer progredir o automóvel. Em média, 62% dos automobilistas atribuem-lhes a sua preferência na construção da viatura conectada, enquanto os especialistas de informação recolhem 46% das opiniões, seguidos pelos fornecedores de equipamentos automóveis (36%).
Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem, “a maioria dos automobilistas está ainda muito ligada às marcas clássicas, mesmo nos países sem tradição na construção automóvel, como é o caso de Portugal. É incontornável que os construtores tradicionais têm trunfos sérios para enfrentar as grandes empresas tecnológicas neste duelo: possuem savoir-faire, experiência e já começaram a reagir e acelerar na implementação de estratégias que lhes permitam responder a esta nova realidade”.
As análises económicas e de marketing, bem como as previsões foram efetuadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria BIPE. Os inquéritos de campo ao consumidor foram conduzidos pela TNS Sofres, durante o mês de julho de 2015, em quinze países (África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia). No total, foram questionados mais de 8.500 proprietários de ma viatura adquirida nos últimos cinco anos.
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