O marketing, o consumo e os meios de comunicação encontram-se hoje em constante mutação. Mas como estarão em 2020? A possível resposta foi dada no Dmexco, ciclo de conferências sobre marketing digital, realizado em Colónia, na Alemanha.
Segundo Joubin Rahimi, diretor da Bluetrade, e citado pelo Marketing Directo, daqui a 8 anos os dispositivos tácteis estarão obsoletos e já ultrapassados pelos sistemas de reconhecimento de voz.
A rádio e televisão que hoje conhecemos já não existirão. A programação destes meios será desenhada pelos próprios consumidores, e não pelas cadeias. A televisão assumirá, segundo Joubin Rahimi, um papel similar àquele que a rádio hoje tem. “Será sobretudo um meio que nos irá acompanhar enquanto realizamos outras tarefas, que na sua maior parte desenrolar-se-ão nas plataformas online”, explica o diretor da Bluetrade.
No futuro, os consumidores farão a lista das suas compras de forma automatizada e terão nas “cozinhas dispositivos inteligentes que determinarão, por exemplo, que alimentos faltam, e farão uma planificação da lista de compras tendo em conta eventualidades, como a visita de um vegetariano”.
Por fim, Joubin Rahimi apresenta uma última tese, onde explica que as empresas online que estejam presentes em diferentes meios digitais serão as únicas a sobreviver no agitado panorama digital da próxima década. “As empresas que estejam apenas centradas na internet só conseguirão salvar-se caso se refugiem em pequenos nichos de mercado”, lê-se no Marketing Directo.
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