“O típico consumidor de luxo que viaja irá alterar o conceito de fronteiras nacionais; os consumidores millenials irão representar uma percentagem significativa do volume de vendas de produtos de luxo; e as forças competitivas derivadas da tecnologia irão continuar a transformar o setor a um ritmo mais elevado”. São estas as principais conclusões do estudo anual Global Powers of Luxury Good 2015 realizado pela Deloitte.
De acordo com o documento, que analisa as atividades de fusão e aquisição na indústria do luxo,as 100 maiores empresas de produtos de luxo geraram vendas de 214,2 mil milhões de dólares (cerca de 189 mil milhões de euros) no ano fiscal terminado em junho de 2014.
O luxo continua a gerar vendas e prova disso é que das 98 empresas de produtos de luxo do top 100 que reportaram as vendas relativas a 2012 e 2013, 72% registaram um aumento em 2013, sendo que a média das receitas por empresas situou-se nos 2,1 mil milhões de dólares (cerca de 1,8 mil milhões de euros).
Um número ainda mais relevante quando, só no top 10, estão concentrados quase metade (48,9%) do total das receitas da indústria. A contribuir para este valor está a francesa LVMH Moët Hennessy – Louis Vuitton SA (que inclui marcas como Louis Vuitton, Fendi, Bulgari ou Emilio Pucci), que lidera o ranking das 100 maiores empresas de produtos de luxo, com um total de vendas na ordem dos 21,8 mil milhões de dólares (cerca de 19,3 mil milhões de euros), no ano anterior.
Em segundo lugar está a suíça Compagnie Financiere Richemont SA (que detém a Cartier, Montblanc, ou Chloé), com 13, 4 mil milhões de dólares (cerca de 11,8 mil milhões de euros) e em terceiro encontra-se a americana The Estée Lauder Companies Inc. (com marcas como Estée Lauder, M.A.C. ou Clinique), com uma faturação de 11 mil milhões de dólares (cerca de 9 mil milhões de euros).
O estudo proporciona ainda uma visão sobre a economia global destacando a aceleração da economia dos Estados Unidos e a possibilidade do seu crescimento em 2015 ser superior do que em qualquer dos 10 anos anteriores. A Europa, Japão e Índia estão em crescimento, no entanto, mercados como a China, Rússia e Brasil têm tendência para continuar a desacelerar.
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