Neste Regresso às Aulas, as famílias portuguesas esperam gastar menos 73€ do que em 2015 (528€), atingindo o valor mais baixo desde 2013. Esta é uma das conclusões do mais recente estudo do Observador Cetelem, que constatou ainda que 27% dos consumidores tencionam utilizar o Cartão de Crédito para as compras do Regresso às Aulas.

Em relação ao ano passado, há um maior equilíbrio entre os inquiridos que pensam despender entre 250€ e 500€ para preparar o início do ano letivo e os que admitem que o limite máximo será 250€ (33%, respetivamente). Já os que pensam gastar entre 500 e 750€ são menos (6%, face a 14% em 2015). O número de famílias a gastar mais de 1500€ cresceu. Nestes gastos incluem-se vestuário, mensalidade da escola, material escolar e outros itens necessários.

Apesar do recuo nas intenções de consumo no Regresso às Aulas, 27% dos portugueses planeiam recorrer ao cartão de crédito para enfrentar estas despesas, uma ligeira subida em relação a 2015 (25%). Embora mais de metade dos consumidores (55%) não tencione usar esta forma de pagamento, os cartões de crédito são uma opção sobretudo para 32% das famílias com filhos em idade escolar, enquanto apenas 2% dos adultos que estudam têm intenção de utilizá-lo.

Quem recorre ao cartão de crédito conta gastar, em média, 236€ com esta forma de pagamento, um montante que tem vindo a baixar desde 2013 (2013: 376€; 2014: 274€; 2015: 267€). Ainda assim, uma parte dos utilizadores (24%) não pretende exceder os 99€. No caso dos cartões de fidelidade, a intenção de utilização subiu consideravelmente em 2016, passando de 47% para 58%.

Ficha Técnica: Este estudo tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, aos quais foi aplicado um questionário estruturado de perguntas fechadas. O inquérito foi aplicado em colaboração com a empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 13 e 18 de maio, apresentando um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%.