Hoje a imprensa nacional acordou com a notícia de que Portugal exportou cerca de 730 milhões de euros em vinho, em 2014, um aumento de cerca de 1% face ao ano anterior. De acordo com o Observador, cerca de 65% desta montante deveu-se à venda dos vinhos DOP – denominação de origem protegida, no estrangeiro, com destaque para o vinho do Porto, segundo os dados divulgados no estudo Setores Portugal “Vinho”, publicado pela Informa D&B. Os vinhos portugueses vão, sobretudo, para a União Europeia, que é responsável por 55% das vendas. Entre os Estados-membros, França e Reino Unido são os principais mercados.

A dar sinais de melhoria económica está também o setor automóvel. Segundo o Diário Económico, as vendas de veículos novos em Portugal cresceram 29,9% entre janeiro e abril de 2015, face ao ano passado, tendo sido vendidas 71,524 unidades. No período em análise foram vendidos 61,222 veículos de passageiros, sendo que as marcas Renault, Peugeot, Volkswagen, BMW e Mercedes-Benz lideram o top de vendas. Em abril foram comercializados 17,657 veículos automóveis ligeiros e pesados, no mercado nacional, o que representou um crescimento de 21,1%. Embora tenha havido um crescimento face ao ano anterior, a Associação Automóvel de Portugal sublinha que “o volume de vendas observado no mês de abril continua a situar-se abaixo da média dos últimos quinze anos (-10,8%)”.

Mudam-se os tempos, mudam-se os hábitos. E é por isso mesmo que a McDonald´s decidiu proceder a uma reorganização para enfrentar a concorrência crescente e adaptar-se mais rapidamente aos novos gostos dos consumidores. Segundo o Dinheiro Vivo, a reestruturação da cadeia de fast food colocará Portugal no grupo dos mercados fundacionais com “potencial para operar sob um modelo sobretudo franchisado”. Com os lucros no primeiro trimestre deste ano a alcançarem os 811,5 milhões de dólares (756,5 milhões de euros), 33% menos do que o obtido no mesmo período do ano passado, a McDonald´s quer voltar a crescer em todo o mundo.

No Brasil, a ONG Teto, organização que constrói novas moradias para as famílias em localidades de extrema pobreza, criou uma campanha onde as “notícias fúteis” que dominam a imprensa brasileira alertam para a pobreza no país. Criada pela agência Leo Burnett, os anúncios mostram imagens de moradores da comunidade Malvinas, em São Paulo, que seguram cartazes com frases como: “Atriz é vista atravessando a rua”. Segundo a Exame Brasil, o objetivo não é questionar o que é notícia, mas sim o que deixa de ser. “Se há muito espaço para notícias sobre o quotidiano das celebridades, falta espaço para notícias sobre a verdadeira realidade do país”, explica o jornal.