Será que conseguimos ser felizes só com algumas das coisas que possuímos? Metade das pessoas acredita que é possível.
O mais recente estudo “The New Consumer and the Sharing Economy”, conduzido pela agência Havas Worldwide, concluiu que há um novo objetivo na sociedade: encontrar melhores modos de vida e de consumo.
Cerca de 5000 das 10 574 pessoas que fizeram parte deste estudo admitiram serem capazes de viver com metade dos bens que têm. Já 67% dos inquiridos (aproximadamente 7000 indivíduos) vê-se livre, uma vez por ano, de coisas das quais não usufrui. E com 70% do universo a defender que é o excesso de consumo que coloca em risco o planeta e a sociedade, aproxima-se, de facto, um novo conceito no consumo: a partilha.
Com esta nova forma de pensar dos consumidores, que preferem partilhar e adquirir produtos sustentáveis com uma maior durabilidade, um novo modelo económico, centrado em comunidade e colaboração, começa a ganhar asas, mas leva consigo as marcas. As pessoas não só querem trocar bens e serviços entre si, como pretendem que as marcas garantam a qualidades dos produtos.
Para Andrew Benett, presidente executivo da Havas Worldwide, há uma boa notícia para os marketers: “Os dados apontam para todo o tipo de formas através das quais as marcas se podem envolver nestes novos modelos de consumo. Como sinais de confiança, como motivadores de bom comportamento, e como construtoras de comunidade e de ligações. O nosso estudo evidencia uma série de marcas que já estão a construir nichos para si próprias dentro deste espaço.
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