Com o regresso às aulas regressa também alguma inquietação, não só por parte dos filhos, mas também dos pais. Para os mais novos este é o início de uma nova etapa, enquanto que para os progenitores este é o mês em que presumivelmente terão de “apertar o cinto”. E aqui as marcas desempenham um papel fundamental. Através de diferentes campanhas todas querem marcar presença na vida das famílias na hora de gerir orçamentos.
É o caso da Staples. A insígnia de material de escritório e escolar tem vindo a aproximar-se das famílias através de uma aposta em soluções de preço baixo, em inovação e na melhoria dos processos logísticos e de comunicação.
“Temos conseguido abranger um leque cada vez maior de consumidores, e também mais heterogéneos. Há efetivamente uma crescente procura de artigos mais baratos, contudo a procura dos artigos tendência também não decresceu. A campanha de Regresso às Aulas é a com maior peso no total do ano da Staples, com uma evolução positiva ao longo dos anos, fruto de uma crescente notoriedade junto do nosso target”, afirma Sandra Loureiro, Responsável de Retalho da marca.
A gama alargada para esquerdinos e o projeto de responsabilidade social “Banco Escolar”, que permite ajudar alunos carenciados, fazem parte da estratégia de diferenciação da Staples. Uma aposta que a marca acredita ser imprescindível tendo em conta o contexto social e económico do país.
Na mesma direção correm outras marcas como a Sport Zone. As suas campanhas televisivas têm destacado as promoções praticadas nas lojas, não só em mochilas, mas também em calçado e fatos de treino. Trata-se de uma estratégia que a marca acredita promover a prática desportiva e estilos de vida saudáveis junto dos mais novos, por disponibilizar produtos conhecidos no mercado.
A Worten, por exemplo, também tem vindo a apostar “na variedade, novidade e preços mais baixos” com o objetivo de ser percecionada como uma marca que corresponde às necessidades e expetativas dos clientes. Em entrevista ao Imagens de Marca, Nuno Nascimento Rodrigues, Diretor de Marketing da Worten Portugal, explica que, nesta fase de arranque do novo ano letivo, “é natural que aumente a procura de determinado tipo de artigos, como portáteis, tablets e calculadoras científicas”.
Como “a preocupação das famílias portuguesas é aliar o artigo ideal ao preço mais apelativo”, a marca, segundo Nuno Nascimento Rodrigues, também se pretende diferenciar fazendo um acompanhamento ao cliente após cada venda. Para tal, disponibiliza vários serviços, como seguros e extensões de garantia, que “garantem um maior conforto e segurança” na hora de desfrutar dos equipamentos.
Gerir o orçamento é uma ideia que não sai da cabeça dos portugueses nesta altura do ano. No entanto,em 2014 as intenções de compra para o Regresso às Aulas aumentou em todas as categorias. A conclusão é de um estudo recente do Observador Cetelem, onde o vestuário e os artigos de desporto e de educação surgem como os produtos que deverão ser mais procurados.
A área do vestuário e calçado, que em 2013 representou 60% das intenções de compra , registou um aumento de 20%. Agora 84% dos consumidores revela que vai comprar este tipo de produto. Já no que diz respeito ao equipamento desportivo, este ano as intenções estão nos 71%, face aos 48% de 2013. E as despesas de educação, sem contar com material escolar, situam-se nos 63%, mais 17% que no ano anterior.
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