22 de abril de 2016

Marcas em SpeedForward

Ninguém duvida que hoje o mundo gira mais depressa. Pelo menos o mundo dos negócios, das empresas e das marcas que querem estar próximo dos consumidores, cada vez mais exigentes, independentes e presentes em todas as plataformas.

Esta foi uma das conclusões retiradas do evento “SpeedForward” organizado pelo Havas Media Group, através das networks Arena Media e Havas Media, em parceria com a Google. A sobrevivência das marcas depende da agilidade, rapidez e capacidade de resposta para corresponder às expetativas dos consumidores.

Fernanda Marantes, CEO do Havas Media Group, acredita que “apoiar os nossos clientes na adaptação da sua marca, negócio e estrutura para enfrentarem a revolução digital em que vivemos, através do desenvolvimento conjunto de novas soluções que tragam valor acrescentado a todos os stake holders”.

O tempo é um bem escasso e demasiado precioso e por isso mesmo, os consumidores têm “maior capacidade de ignorar as marcas, já que a sua filtragem de temas é muito mais seletiva e foca-se apenas no valor acrescentado que aportam”, salienta Rui Almeida, diretor de Data Insights do Havas Media Group.

Mas como chegamos então aos consumidores de forma impactante e pertinente? Pergunta que Tomasz Czudowski, Branding Solutions Lead, EMEA Emerging Markets da Google, respondeu e avança que o Marketing deve recuperar a missão estratégica de ser o motor gerador de valor acrescentado para determinada marca. “Os tempos em que vivemos exigem métodos diferentes do passado. Temos que ter as ferramentas para impactarmos os clientes em escala e da forma certa” reforça Tomasz.

A necessidade de evoluir a todos os níveis foi um dos pontos destacados por Julien Rath, analista de Inovação da 18 Hubs, network do Grupo Havas, o que pode levar as marcas a reequacionar modelos de negócio para dar resposta aos novos players que aparecem no mercado. O território que a Kodak não explorou nem previu, foi o local onde o Instagram se afirmou, a incapacidade de resposta às mudanças no mercado levou a Blockbuster desaparecer e a vermos a Netflix a crescer em todo o mundo.  “O segredo para qualquer empresa sobreviver é responder ao feedback das pessoas. Foi, por exemplo, o que a Airbnb fez: criou um storyline para perceber o que se passava na cabeça de qualquer hóspede e anfitrião; colocaram-se no seu lugar” explica Julien Rath.

Esta é a realidade dos dias de hoje e Daniel Solomns, responsável da Google Digital Academy reforça que “para as empresas inovarem e adaptarem-se, estas devem focar-se nos utilizadores e para isso tem que haver uma infraestrutura que apoie a inovação, objetivos iniciais mensuráveis, um compromisso por parte dos líderes e o envolvimento de todos os colaboradores.”

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Jornalista: Fernando Paula; Imagem: João Ricardo Pinto; Edição: Pedro Monteiro

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