Se para os meios tradicionais, as empresas têm planos de gestão de crise adequados à realidade do país, o mesmo não se pode dizer em relação ao digital.
O primeiro estudo “As empresas e as crises nas redes sociais”, conduzido pela Spirituc e pela Guess What, indica que mais de 70% das empresas nacionais não tem um plano para gerir crises nas redes sociais, apesar de 71,7 assumir a importância do digital. Assim sendo, apenas 28,2% têm este tipo de planos, ainda assim fora do panorama do país. A investigação, apresentada esta segunda-feira na Fundação Portuguesa das Comunicações, refere ainda que das empresas que dispõem deste plano de crises no digital, 53,3% tem origem em guidelines internacionais.
Com a agulha virada para a atitude de empresas e agências de comunicação face às redes sociais, o mesmo estudo mostra que as empresas cotadas em bolsa são aquelas onde a diferença é maior: 91,7 por cento das organizações inquiridas tem um plano de gestão de crise nos media tradicionais. No entanto, os social media são uma área desprotegida para a qual apenas 33,3 por cento das empresas do PSI 20 já criou modelos de resposta.
Comentários (0)