Licenciados em jornalismo já são mais que os jornalistas profissionais

25 de agosto de 2016

Licenciados em jornalismo já são mais que os jornalistas profissionais

De acordo com um levantamento feito junto dos dados fornecidos pelo Ministério da Educação, em 2016 houve mais de três mil vagas para cursos de Comunicação e Jornalismo. “Pelas nossas contas, chegámos às 3104 vagas. No entanto, há instituições que não revelam quantos lugares há disponíveis nos seus cursos, portanto, este número é maior. Claro que sabemos que os cursos de Comunicação são bastante abrangentes em termos de saídas profissionais. Ainda assim, se formos comparar o número de licenciados que todos os anos saem à procura de uma oportunidade com o número de profissionais existentes no sector, ficamos com uma clara noção de que existe um desfasamento enorme entre a oferta universitária e a procura no mercado laboral,” explica Marta Velho, CEO e co-fundadora da begin.media, uma startup portuguesa de jornalismo.

Dados de 2015 da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista davam a existência de cerca de 5700 títulos válidos, num universo de mais de 10 mil registos. A estes números acrescentam-se ainda os títulos de estagiários e de colaboradores. “O problema é que estamos a engordar os números do desemprego e a perpetuar a precariedade no jornalismo. Enquanto o Ensino Superior não se adaptar, o mercado vai continuar saturado, para prejuízo de todos, desde os órgãos de comunicação aos consumidores de informação,” continua Marta Velho.

“Percebemos que existem milhares de jovens, cheios de potencial e vontade, que não estão a conseguir arranjar emprego, mas que, mesmo assim, não querem desistir dos seus sonhos,” conta João Pedro Machado, co-fundador e responsável pela estratégia da startup. “A nossa ideia foi criar um espaço onde podem publicar os seus trabalhos e, ao mesmo tempo, criar e estimular uma rede de leitores que os remunera diretamente,” acrescenta.

A funcionar desde 2015, e incubada na Startup Lisboa, a begin.media é um espaço que promete trabalho e remuneração a jovens jornalistas e freelancers, a que chamam de beginners. “Um beginner publica o seu trabalho e os leitores pagam-lhe diretamente a ele para conseguir ter acesso ao conteúdo, num sistema muito semelhante ao crowdfunding,” esclarece João Pedro Machado. “Para além disso, na página permitimos que empresas, marcas e órgãos de comunicação possam encomendar conteúdos diretamente à nossa rede,” continua.

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Jornalista: Marco Silva

Comentários (2)

  1. COMENTÁRIO reenviado, por motivo de o anterior ser censurado.

    Imaginem quando algum jornalista, curioso, ler o final de uma entrevista feita pela begin.media, cujo titulo é: GEOLINGUA – o idioma universal
    (…)
    “A Fundação Geolingua teve a sua sede física no interior do hotel Sheraton de Lisboa, e em 16 de Setembro de 2004, foi encerrada fisicamente pela direcção do Sheraton e todo o seu património e documentação foram sequestrados, até os dias de hoje, bem como toda a documentação de Roberto Moreno, incluindo os seus dois passaportes, brasileiro e português. – O site da Geolíngua está suspenso até os Tribunais se pronunciarem sobre este Caso.”

    Já imaginaram se algum jornalista resolve investigar o que se passa com a referida Fundação, e PUBLICAR?! – “Cai o Carmo e a Trindade”

    por: Roberto Moreno,
  2. COMENTÁRIO reenviado, por motivo de o anterior ser censurado.

    Imaginem quando algum jornalista, curioso, ler o final de uma entrevista feita pela begin.media, cujo titulo é: GEOLINGUA – o idioma universal
    (…)
    “A Fundação Geolingua teve a sua sede física no interior do hotel Sheraton de Lisboa, e em 16 de Setembro de 2004, foi encerrada fisicamente pela direcção do Sheraton e todo o seu património e documentação foram sequestrados, até os dias de hoje, bem como toda a documentação de Roberto Moreno, incluindo os seus dois passaportes, brasileiro e português. – O site da Geolíngua está suspenso até os Tribunais se pronunciarem sobre este Caso.”

    Já imaginaram se algum jornalista resolve investigar o que se passa com a referida Fundação, e PUBLICAR?! – “Cai o Carmo e a Trindade”

    por: Roberto Moreno,

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